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Universalismo e Movimentos Cismáticos março 5, 2012

Posted by arturf in Uncategorized.
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É muito natural que as pessoas possuam diferentes maneiras de pensar, algo que ocorre, entre outras fatores, devido ao fato de cada um estar num patamar diferente de compreensão sobre determinada questão ou assunto.

No entanto, quando um ou mais indivíduos que dizem pertencer a uma determinada religião, ou que dizem apoiar certo conjunto de ideias de cunho filosófico (como a Doutrina Espírita, por exemplo), passam a discordar de alguns de seus princípios ou ensinos, forma-se aquilo que se convencionou chamar de “cisma“. O cisma caracteriza-se por uma dissidência (ou cisão), em que geralmente seus partidários mantêm certos princípios originais e passam, concomitantemente, a adotar outros que lhes pareçam melhores ou mais convenientes. De maneira geral, passam a isolar-se do movimento originário, adotando práticas e divulgando conceitos próprios.

Allan Kardec, o sistematizador da Doutrina Espírita, deixou comentários importantes e esclarecedores acerca dos cismas que já surgiam e viriam a surgir no movimento espírita, tendo deixado evidenciado sua preocupação perante os mesmos. Leiamos:

Uma questão que se apresenta em primeiro lugar no pensamento é a dos Cismas que poderão nascer no seio da Doutrina; o Espiritismo deles será preservado?

Não, seguramente, porque terá, no começo sobretudo, que lutar contra as ideias pessoais, sempre absolutas, tenazes, lentas em se harmonizarem com as ideias de outrem, e contra a ambição daqueles que querem ligar, mesmo assim, o seu nome a uma inovação qualquer; que criam novidades unicamente para poderem dizer que não pensam e não fazem como os outros; ou porque o seu amor-próprio sofre por não ocupar senão uma posição secundária.” (em Constituição do Espiritismo – Dos Cismas, Obras Póstumas)(grifos nossos)

Vemos claramente que Allan Kardec se refere a novidades oriundas de ideias pessoais através das quais adeptos ambiciosos e, por que não dizer?, vaidosos e sequiosos por destaque, de maneira persistente procuram fazer prevalecer, exatamente como temos observado nos últimos tempos.

Cabe frizar que o Espiritismo se deparou, inicialmente, com simpatizantes de praticamente todas as religiões e filosofias. Uns, logo reconhecendo que a Doutrina Espírita possuía ideias, conceitos e princípios que lhe eram próprios, perceberam que não seria possível conciliar o Espiritismo com doutrinas do passado, fossem elas do Ocidente ou do Oriente, apesar dos alguns (poucos) pontos aparentemente em comum. Já outros, afetivamente ligados às suas antigas religiões, acharam que o Espiritismo nada teria a perder aceitando o que chamavam de “contribuições” dessas correntes do espiritualismo em geral, fossem elas oriundas de religiões dogmáticas (como o Catolicismo), ou de religiões orientais e/ou orientalistas.

Como já estudamos anteriormente em outros artigos, especialmente em “Os Cavalos de Troia do Espiritismo” e em “Os Efeitos do Ecletismo e da Heterodoxia no Movimento Espírita Francês“, J.-B. Roustaing foi o primeiro a liderar um movimento cismático com suas ideias neo-docetistas muito semelhantes ao ideário católico. Tempos depois, com o desencarne do Codificador, logo se apossaram da Sociedade Parisiente de Estudos Espíritas, espiritualistas de toda ordem, especialmente teosofistas, ocultistas e esotéricos, com a complacência de Pierre Gaëtan Leymarie, pouco afeito a manter a mesma postura austera do Codificador.

Anos depois, no Brasil, os adeptos do rustenismo adiantaram-se e fundaram a Federação Espírita Brasileira (FEB), dominando amplamente o movimento espírita com uma avalanche de obras que, pouco a pouco, foram minando a divulgação e o estudo das obras da Codificação, considerada pelos mesmos superadas pela obra “Os Quatro Evangelhos” de J.-B. Roustaing, apelidada de “a Revelação da Revelação”. Já nos idos de 1950, surgem os livros de Hercílio Maes, com ideias em oposição ao rustenismo e com a proposta de acrescentar ao Espiritismo práticas, ensinos e conceitos do rosacrucianismo e da teosofia, como pudemos claramente apontar em Artigo investigativo: Ramatis pode nem existir. A proposta? Uma só: estabelecer o que Hercílio apelidou de “universalismo”, como se o Espiritismo, por si só, não fosse uma doutrina eminentemente universalista.

Vejamos, uma a uma, as definições de “universalismo” contidas no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, e verificaremos que a Doutrina espírita, mais do que qualquer outro conjunto de ideias (doutrina), é essencialmente universalista:

Universalismo – substantivo masculino;

1 Rubrica: religião.
“doutrina ou crença que afirma que todos os homens estão destinados à salvação eterna, em virtude da bondade de Deus”

Comentário: É exatamente isso o que ensina o Espiritismo. Acresce ainda que alcançamos o mais alto estágio evolutivo através da reencarnação (ou vidas sucessivas), onde nos são dadas as oportunidades de aprendizado e aperfeiçoamento intelecto-moral.

2 caráter do que é universal ou universalista; universalidade

Comentário: Allan Kardec, servindo-se de médiuns de praticamente todos os pontos do planeta e desconhecidos uns dos outros, atestou que os ensinos espíritas são de origem universal. Tal fato pode ser verificado no artigo Controle Universal do Ensino dos Espíritos (CUEE), o eficaz método espírita de aferição da Verdade. Além disso, o Espiritismo assenta-se sob fatos naturais e não admite nada do que se afaste dessas mesmas leis, imutáveis como o próprio Criador. Utilizando-se do critério de concordância universal, o codificador pôde chegar a um eficaz meio de aferição das mensagens que lhe chegavam.

3 tendência de tornar universal uma religião, uma ideia, um sistema etc., fazendo com que se dirija ou abranja a totalidade e não um grupo particular

Comentário: O Espiritismo se destina a todos, porque todos estamos submetidos às mesmas leis universais. Não se dirije somente aos espíritas, e nem defende qualquer beneplácito divino ou superioridade dos espíritas sobre os demais.

4 opinião dos que só reconhecem como autoridade o assentimento universal

Comentário: Como já foi dito e demonstrado, Allan Kardec utilizou-se de comunicações oriundas dos quatro cantos do planeta, tendo sido o único a sistematizar uma doutrina desta maneira. Portante, é errôneo afirmar que o Espiritismo tenha um viés unicamente ocidental, ou que tenha privilegiado o pensamento predominante no Ocidente.

Assim sendo, não há razão para fundar qualquer movimento pretensamente ligado ao Espiritismo que se auto-intitule “universalista”, já que a própria Doutrina Espírita é, por si só, universalista.

Em nossas pesquisas, pudemos observar que os idealizadores do movimento universalista, os contemporâneos Edgard Armond e Hercílio Maes, ambos ramatisistas e adeptos de correntes espiritualistas orientais, intentaram, conscientemente ou não, na verdade, promover um sincretismo dessas filosofias com o Espiritismo. O primeiro, escrevendo livros de próprio punho, tendo sido o livro “Exilados de Capela” o que mais sucesso alcançou; o segundo, atribuindo tais ideias a um espírito “oriental” chamado Ramatis.

Edgard Armond foi inclusive chamado por Ramatis de “discípulo querido”, sendo que boa parte do projeto de implantação da Aliança Espírita Evangélica, assim como os trabalhos mediúnicos em si e programação de estudos, foram inspirados nos ditados constantes das obras de Hercílio/Ramatis. Tais informações, para que fique claro que não estamos tirando de nossa cabeça, constam do livro “No Tempo do Comandante“, de Edelson da Silva Jr., uma biografia de Armond.

Preocupado com a situação, em que eram propagados Brasil afora uma série de práticas e informações que colidiam com o Espiritismo e afrontavam o método kardeciano, Deolindo Amorim lançou a preciosíssima obra “O Espiritismo e as Doutrinas Espiritualistas” (1958). Sem combater nenhuma corrente ou filosofia espiritualista, como a Teosofia, a Rosacruz, e as diversas seitas de origem asiática e africana, embora ressaltando eventuais coincidências de pontos filosóficos, Deolindo define, separa e identifica o que é o Espiritismo, mostrando a sua independência.

“(…) Todas as doutrinas organizadas têm o seu corpo de princípios, seus postulados, sua orientação. O Espiritualismo, em sua amplitude, é a matriz de muitas escolas, religiões e correntes filosóficas, mas a própria disciplina da inteligência exige que se dê a cada religião ou doutrina o seu lugar inconfundível: ESPIRITISMO é Espiritismo; TEOSOFIA é teosofia; ECLETISMO é ecletismo. É melhor discernir do que confundir, pois é discernindo que se põe ordem nas ideias para procurar a Verdade.

O Espiritismo é uma doutrina universalista, e tanto quanto as doutrinas que mais o sejam; mas é indispensável não levar a noção de universalismo ao arbítrio de acomodações inconvenientes senão prejudiciais à clareza do espírito crítico. Repetimos que o Espiritismo é universalista, os seus problemas têm o sentido da universalidade, mas também é oportuno acentuar que o Espiritismo não é uma forma de sincretismo doutrinário ou religioso, sem unidade nem consistência. Não, absolutamente! Já se falseou muito a ideia de universalismo. Ser universalista é ter visão global do conhecimento, é estimar a universalidade dos valores espirituais acima e além de todas as configurações geográficas ou históricas. Universalismo é uma convicção, é uma posição consciente em face da cultura humana e espiritual; não é, portanto, a junção pura e simples de crenças, doutrinas e práticas diversas.” (cap. I – A Reencarnação e as Escolas Orientais)

A última linha do brilhante comentário de Deolindo Amorim é uma descrição fiel do que acontece em núcleos espíritas (ou pretensamente espíritas) que adotam esse comportamento sincrético dito “universalista”. Adoção de práticas mediúnicas exóticas (apometria, passes padronizados, etc.), utilização de terapias alternativas muitas vezes inócuas (cromoterapia, radiestesia, cristalterapia, etc.), venda de objetos tidos como concentradores ou debeladores de “energia” (cristais, incensos, defumadores, etc.), uso de uniformes e roupas especiais (jalecos brancos, imitando profissionais da saúde), e por aí vai.

Até mesmo o espírito André Luiz, entidade incensada por boa parte do contingente espírita, mostrou-se claramente contrário a essa postura agregacionista e oportunista:

“Muitos, companheiros, sob a alegação de que todas as religiões são boas e respeitáveis, julgam que as tarefas espíritas nada perdem por aceitar a enxertia da práticas estranhas à simplicidade que lhes vige na base, lisonjeando indebitamente situações e personalidades humanas, supostas capazes de beneficiar as construções doutrinárias do Espiritismo.

No entanto, examinemos, sem parcialidade, a expressão contraditória de semelhante
atitude, analisando-a, na lógica da vida.

Criaturas de todas as plagas dos Universos são filhas do Criador e chegarão, um dia, à perfeição integral. Mas, no passo evolutivo em que nos achamos, não nos é lícito estar com todas, conquanto respeitemos a todas, de vez que inúmeras se encontram em experiências diametralmente opostas aos objetivos que nos propomos alcançar.

Não existem caminhos que não sejam viáveis e todos podem conduzir a determinado
ponto do mundo. Contudo, somente os viajores irresponsáveis escolherão perlustrar
atalhos perigosos e desfiladeiros obscuros, espinheiros e charcos, no Dédalo de aventuras marginais, ao longo da estrada justa.

Indiscriminadamente, os produtos expostos num mercado são úteis. Mas sob a desculpa do acatamento que se deve a todos, não nos cabe comer de tudo, sem a mínima noção de higiene e sem qualquer consideração para com a própria saúde.

Águas de qualquer procedência liquidam a sede. No entanto, com a desculpa de que todas são valiosas, não é aconselhável se beba qualquer uma, sem qualquer preocupação de limpeza, a menos que a pessoa esteja nas vascas da sofreguidão, ameaçada de morte pelo deserto.

Sabemos que a legislação humana obtida à custa de sofrimento estabelece a segregação dos irmãos delinquentes para o trabalho reeducativo; sustenta a polícia rodoviária para garantir a ordem da passagem correta; mantém fiscalização adequada para o devido asseio nos recursos destinados à alimentação pública e cria agentes de filtragem para que as fontes não se façam veículos de endemias e outras calamidades que arrasariam populações indefesas.

Reflitamos nisso e compreenderemos que assegurar a simplicidade dos princípios
espíritas, nas casas doutrinárias, para que as sua atividades atinjam a meta da libertação espiritual da Humanidade não é fanatismo e nem rigorismo de espécie alguma
, porquanto, agir de outro modo seria o mesmo que devolver um mapa luminoso ao labirinto das sombras, após séculos de esforço e sacrifício para obtê-lo, como se também, a pretexto de fraternidade, fôssemos obrigados a desertar do lar para residir nas penitenciárias; a deixar o caminho certo para seguir pelo cipoal; a largar o prato saudável para ingerir a refeição deteriorada e desprezar a água potável por líquidos de salubridade suspeita.” (“Práticas Estranhas”, livro “Opinião Espírita” (1963) – F.C. Xavier)

Assim sendo, o alerta está dado.

Infelizmente, os interessados em tornar o movimento espírita um celeiro de fantasias muito se aborrecem com esses comentários, mas é preciso que não nos deixemos enganar. Há muitos interesses envolvidos nisso, tanto materiais, quanto espirituais. De um lado, espíritos pseudossábios, autênticos falsos profetas da erraticidade, charlatões da espiritualidade, que revestem suas mensagens das palavras de amor, caridade, etc. apenas com o intuito de melhor enganarem acerca de suas luzes. Ditam o que lhes vêm à cabeça com o intuito de promover a confusão. Do outro, indivíduos encarnados que pouco se aprofundaram no estudo sério da Doutrina Espírita, desejosos por terem sobre si os holofotes e o dinheiro que esse grande mercado da literatura “trash” pseudo-espírita tem proporcionado.

Cabe aos dirigentes espíritas discernir que “tolerar” não significa o mesmo que “transigir”. Toleramos a todos, amamos a todos, mas a título de amar não nos é lícito conspurcar aquilo que nos é mais caro: o Espiritismo e sua missão de libertação das consciências das faixas da ignorância, causa primária de tudo aquilo que causa sofrimento e impede as almas de voarem mais celeremente rumo à perfeição.

Médium "universalista" diz receber mensagens de deus grego fevereiro 29, 2012

Posted by arturf in Hercílio Maes, Hermes Trimesgisto, hermetismo, mitologia, Orfeu, Ranieri, Robson Pinheiro, Toth.
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Muitas comunicações há, de tal modo absurdas, que, embora assinadas com os mais respeitáveis nomes, o senso comum basta para lhes tornar patente a falsidade. Outras, porém, há, em que o erro, dissimulado entre coisas aproveitáveis, chega a iludir, impedindo às vezes se possa apreendê-lo à primeira vista. Essas comunicações, no entanto, não resistem a um exame sério. (…) De fato, a facilidade com que algumas pessoas aceitam tudo o que vem do mundo invisível, sob o pálio de um grande nome, é que anima os Espíritos embusteiros. A lhes frustrar os embustes é que todos devem consagrar a máxima atenção; mas, a tanto ninguém pode chegar, senão com a ajuda da experiência adquirida por meio de um estudo sério. Daí o repetirmos incessantemente: Estudai, antes de praticardes, porquanto é esse o único meio de não adquirirdes experiência à vossa própria custa.” (Allan Kardec, em “O Livro dos Médiuns“)

Na Antiguidade, os povos não possuíam meios de explicar os fenômenos naturais e emprestaram a esses fenômenos nomes de deuses, considerando-os como tais. O trovão inspirava um deus, a chuva outro. O céu era um deus pai, e a terra uma deusa mãe, sendo os demais seres seus filhos. Originaram-se, a partir daí, histórias e aventuras que explicavam de forma poética o mundo que os rodeava. Esses núcleos arquetípicos mitológicos recebem o nome de “mitologemas”. A um conjunto de mitologemas de mesma origem histórica dá-se o nome de “mitologia”.

A Mitologia Grega, especificamente falando, “é o estudo dos conjuntos de narrativas relacionadas aos mitos dos gregos antigos, de seus significados e da relação entre eles e os povos” (Wikipedia), e advém de uma mistura entre a cultura dos indo-europeus, pré-gregos, e até mesmo dos asiáticos, egípcios e outros povos com as quais os gregos estabeleceram contato.

O estudo da genealogia e filiação das divindades cultuadas pelos gregos chama-se “teogonia”, o mesmo nome da obra do poeta Hesíodo, escrita possivelmente no século VIII a.C.

Segundo a teogonia imaginada pelos gregos, toda a desordem universal teria sido posta em ordem por Zeus e se desenvolve por seis gerações sucessivas de deuses. Zeus, em determinado momento, casa-se com Maia, uma das setes filhas de Atlas e Pleione, filha de Oceano. Zeus, para que Maia e sua irmãs escapassem do gigante Órion, transformou-as no aglomerado estelar das Plêiades, integrante da constelação de Touro. Com Zeus, Maia teve Hermes, o belo mensageiro dos deuses. E é justamente sobre Hermes, essa figura mitológica que só existiu nas narrativas dos gregos antigos, que iremos tratar daqui por diante.

Segundo a Encyclopaedia Britannica – Volume XI, Hermes Trismegisto “é uma divindade complexa, com múltiplos atributos e funções. Hermes foi no início um deus agrário, protetor dos pastores e dos rebanhos. Um escrito de Pausânias deixa bem claro esta atribuição do filho de Maia: ‘Não existe outro deus que demonstre tanta solicitude para com os rebanhos e para com o seu crescimento’. Mais tarde, os escritores e os poetas ampliaram o mito, como por exemplo, Homero, nos seus poemas épicos Ilíada e Odisseia. Na Odisseia, por exemplo, o deus intervém como mago e como condutor de almas (nas Rapsódias X e XXIV).”

Segundo ainda a farta literatura sobre o assunto, Hermes é também o deus das estradas. Nas encruzilhadas, para servir de orientação, os transeuntes amontoavam pedras e colocavam no topo do monte a imagem da cabeça do deus. A pedra lançada sobre um monte de outras pedras, simbolizava a união do crente com o deus ao qual elas estavam consagradas. Considerava-se que nas pedras do monte estavam a força e a presença do divino.

Para os gregos, Hermes regia as estradas porque andava com incrível velocidade, por usar as sandálias providas de asas. Deste modo, tornou-se o mensageiro dos deuses, principalmente de seu pai, Zeus. Conhecedor dos caminhos, não se perdendo nas trevas e podendo circular livremente nos três níveis (Hades ou infernos, Terra ou telúrico e Paraíso ou Olimpo), Hermes tornou-se um deus condutor de almas.

A astúcia, a inventividade, o poder de tornar-se invisível e de viajar por toda a parte, aliados ao caduceu com o qual conduzia as almas na luz e nas trevas, são os atributos que exaltam a sabedoria de Hermes, principalmente no domínio das ciências ocultas, que se tornarão, na época helenística, as principais qualidades do deus.

A partir deste ponto, Hermes se converteu no patrono das ciências ocultas e esotéricas. É ele quem sabe e quem transmite toda a ciência secreta. O feiticeiro Lúcio Apuléio declara em seu livro de bruxaria (de magia) que invocava Mercúrio – o Hermes dos romanos – como sendo aquele que possuía os segredos da magia e do ocultismo.

Hermes Trismegistos é o nome grego dado ao deus egípcio Thoth, considerado o inventor da escrita e de todas as ciências a ela ligadas, inclusive a medicina, a astronomia e a magia. Segundo o historiador Heródoto, já no séc. V a.C. Thoth era identificado e assimilado a Hermes Trismegisto, i.e., ao Três Vezes Poderoso Hermes.

No mundo greco-latino, sobretudo em Roma, com os gnósticos e neoplatônicos, Hermes Trismegisto se converteu num deus cujo poder varou os séculos. Na realidade, Hermes Trismegisto resultou de um sincretismo com o Mercúrio latino e com o deus egípcio Thoth, o escrivão no julgamento dos mortos no Paraíso de Osíris, e patrono de todas as ciências na Grécia Antiga.

Em Roma, a partir dos primeiros séculos da era cristã, surgiram muitos tratados e documentos de caráter religioso e esotérico que se diziam inspirar-se na religião egípcia, no neoplatonismo e no neopitagorismo. Esse vasto conjunto de escritos que se acham reunidos sob o nome de “Corpus Hermeticum”, coleção relativa a Hermes Trismegisto, é uma fusão de filosofia, religião, alquimia, magia e astrologia, e tem muito pouco de egípcio.

Hermes Trismegisto foi, na Mitologia Grega, o deus que reuniu os atributos que todos os grandes pensadores e iniciados desejaram transmitir às futuras gerações.

O Hermetismo foi estudado durante séculos pelos árabes e, por seu intermédio, chegou ao Ocidente, onde influenciou homens como Albertus Magnus. Em toda a literatura Medieval e do Renascimento são frequentes as referências a Hermes Trismegistos e aos Escritos Herméticos, estudados e aprofundados, principalmente, pelos Alquimistas e pelos Rosacruzes. Para os Rosacruzes, Hermes Trismegistos foi um sábio. O Dr. H. Spencer Lewis, escritor e Grande Mestre da Ordem Rosacruz, se referia a Hermes como uma pessoa real.

É justamente baseado e confiante neste enorme engano que o médium ramatisista Roger Bottini afirma que, – pasmém os queridos leitores -, psicografa mensagens de Hermes Trismegisto (cujo sobrenome aparece erroneamente grafado em seus livros), o deus da mitologia grega! Segundo o referido médium, já citado aqui nos artigos “Saint Germain, Novo ‘Governador do Planeta’ ou apenas um Bon Vivant?“, “Universalismo Crístico ou Misticismo anti-espirítico?” e “Insistindo nos mesmos erros“, Hermes Trismegisto é seu espírito protetor e, certa feita, o levou, em desdobramento, a uma cidade astral chamada “O Império do Amor Universal” (“A História de um Anjo” – Editora do Conhecimento). Ali Roger Bottini teria conhecido um anjo chamado Gabriel, que o leva a uma visita ao “Templo da União Divina”, onde assiste a espetáculos de música, teatro, e danças. Daí conhece Danúbio, espírito de suposta alta hierarquia que diz ser o protetor responsável por sua encarnação na Terra. Em uma reunião de confraternização, o médium relata, no mesmo livro já citado, ter visto Jesus e recebido do próprio uma benção pelo seu trabalho literário em benefício da humanidade.

Vemos aí, claramente, que o médium não se faz de rogado e, sem qualquer timidez e ao mesmo tempo fingindo modéstia, coloca-se sempre acompanhado de sumidades do além, entre eles o próprio Jesus Cristo, que ainda o elogia por sua elevada missão. Nada que nos surpreenda, já que o médium Roger Bottini declara ter sido, também, como já comentamos em artigos anteriores, filho de Allan Kardec em outras encarnações.

Em meio a narrativas onde comparecem faraós egípcios e habitantes da mitológica Atlântida, surgem “dragões” e “magos negros”, “ditadores do abismo” e “senhores da escuridão”, onde fica evidenciado que o autor, em linhas gerais, pega carona nos textos da sofrível obra de R.A. Ranieri conhecida como “O Abismo”, no livro “Erg, O Décimo Planeta” de Roger Feraudy (que aponta o auge dos eventos catastróficos na Terra para o ano 2036), além dos não menos fantasiosos livros “Legião”, “Senhores da Escuridão” e “A Marca da Besta”, de Robson Pinheiro. Todos esses autores, por sua vez, parecem ter se inspirado no livro “Os Exilados de Capela“, de Edgard Armond, que até hoje é confundido como sendo autenticamente espírita. Para completar, as obras de Hercílio Maes/Ramatis servem para dar o cunho sincrético e místico, assim como corroboram as profecias de destruição do planeta por conta da aproximação de um suposto “astro intruso”.

Nesse conjunto de tolices e absurdos, que bem poderiam ser apresentados como meros frutos de uma imaginação hiperexcitada, o que mais causa tristeza e indignação é o de atribuírem tais ludíbrios ao Espiritismo, fazendo-se passar seus autores como “espíritas”, e seus conceitos como inteiramente de acordo com a magna Doutrina Espírita. Além disso, fica evidente a faceta mercantilista, onde editoras sem o menor compromisso ético e doutrinário logo se assanham em patrocinar tais empreitadas devido ao grande número de leitores ávidos por consumirem fantasias espirituais, mas pouco interessados em realmente se esclarecerem.

Por conta disso tudo, acaba caindo o Espiritismo na total falta de credibilidade perante boa parte da opinião pública, sendo que a Doutrina se coloca clara e frontalmente contrária a essa postura caricata, sensacionalista e mercantilista.

São mais do que atuais os ensinamentos espíritas, inclusive as próprias instruções de Allan Kardec e dos Espíritos Superiores acerca das mistificações:

“Se é desagradável ser enganado, mais desagradável ainda é ser mistificado; esse é, aliás, um dos inconvenientes de que mais facilmente nos podemos preservar.
“Consultando os Espíritos sobre esse tema (“mistificações), eis as respostas que nos deram:

Pergunta de AK: “As mistificações constituem um dos escolhos mais desagradáveis do Espiritismo prático; haverá um meio de nos preservarmos deles?

Resposta: “Parece-me que podeis achar a resposta em tudo quanto vos tem sido ensinado. Sim, certamente, há um meio simples: o de não pedirdes ao espiritismo senão aquilo que ele vos pode e deve dar-vos; sua finalidade é o melhoramento moral da humanidade; tanto assim que, se não vos afastardes desse objetivo, jamais sereis enganados, porquanto não há duas maneiras de se compreender a verdadeira moral, ou seja, a moral que todo homem de bom-senso pode admitir.

O papel dos Espíritos não é o de vos informar sobre as coisas deste mundo, mas o de vos guiar seguramente no que vos possa ser útil para o outro mundo. Quando vos falam do que a este (mundo dos homens) diz respeito, é que o julgam necessário, mas não para dar resposta a uma solicitação vossa. Se vedes nos Espíritos os substitutos dos adivinhos e dos feiticeiros, então, sim, é certo que sereis enganados.

Pergunta de AK: – “Mas, há pessoas que nada perguntam e que são indignamente enganadas por Espíritos que vêm espontaneamente, sem serem chamados”.

Resposta: – “Se elas não perguntam nada, é porque se comprazem em ouvir o que eles dizem, o que dá no mesmo. Se acolhessem com reserva e desconfiança tudo o que se afasta do objetivo essencial do espiritismo, os Espíritos levianos não as tomariam tão facilmente por enganados“.

Pergunta de AK: – “Por que permite Deus que pessoas sinceras e que aceitam o Espiritismo de boa-fé, sejam mistificadas? Não poderia isto ter o inconveniente de lhes abalar a crença?”

Resposta: – “Se isto lhes abalar a crença, é porque a fé que demonstram ter não é muito sólida; as que renunciassem ao espiritismo, por um simples desapontamento, provariam não o terem compreendido e não se apegaram à parte séria. Deus permite as mistificações, para experimentar a perseverança dos verdadeiros adeptos e punir os que do Espiritismo fazem objeto de divertimento”. (Espírito da Verdade em “O Livro dos Médiuns”, cap. XXVII da Segunda Parte, nº 303).

Cabe aos espíritas sinceros darem um basta nessas ardilosas imposturas, através do esclarecimento constante e da denúncia bem fundamentada. Caso contrário, em breve teremos um Movimento Espírita completamente dominado por esses autênticos falsos profetas, sejam eles encarnados ou da erraticidade. Tal chamamento nos foi trazido por Erasto, com o qual concluímos o presente estudo:

É incontestável que, submetendo ao crivo da razão e da lógica todos os dados e todas as comunicações dos Espíritos, fácil se torna rejeitar a absurdidade e o erro. Pode um médium ser fascinado, e iludido um grupo; mas, a verificação severa a que procedam os outros grupos, a ciência adquirida, a alta autoridade moral dos diretores de grupos, as comunicações que os principais médiuns recebam, com um cunho de lógica e de autenticidade dos melhores Espíritos, justiçarão rapidamente esses ditados mentirosos e astuciosos, emanados de uma turba de Espíritos mistificadores ou maus“. – Erasto, discípulo de São Paulo. (Paris, 1862)

***

Bibliografia consultada sobre Hermes Trismegisto: Hermes Trismegisto – Ensinamentos Herméticos AMORC Grande Loja do Brasil – Dr. H. Spencer Lewis; Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia – Nicola Aslan; La Franc-Maçonnerie Rendue Intelligible à Ses Adeptes – Oswald Wirth; Encyclopaedia Britannica – Volume XI; O Vale dos Reis – O Mistério das Tumbas Reais do Antigo Egito; – John Romer; A Doutrina Secreta – Volume V – H.P.Blavatsky; Odisseia – Homero

Comentários adicionais:

(1)Hercílio Maes/Ramatis, como era também ligado ao Rosacrucianismo, incluiu no livro “O Sublime Peregrino” (cap. I) o seguinte comentário: “Assim, em épocas adequadas, baixaram à Terra instrutores espirituais como Antúlio, Numu, Orfeu, Hermes, Crisna, Fo-Hi, Lao Tsé, Confúcio, Buda, Ma-harshi, Ramacrisna, Kardec e Ghandi, atendendo particularmente às características e aos imperativos morais e sociais do seu povo.” Vemos aí, mais uma vez, que Hercílio Maes “importa” do rosacrucianismo diversas concepções, possivelmente colocando-as na boca de um espírito, como já vimos no artigo investigativo “Ramatis pode nem existir“. Confiram.

(2) No trecho acima mencionado, Orfeu também é mencionado como figura real, enquanto, na verdade, também não passa de uma personagem da mitologia grega, filho de Apolo e da Musa Calíope.

Até Divaldo Franco anda abismado… fevereiro 28, 2012

Posted by arturf in ashtar sheran, Diamantino Coelho, Divaldo Franco.
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Diante de tantos absurdos que estamos vendo sendo publicados em nome do Espiritismo, até mesmo o antes tão “diplomático” médium Divaldo Pereira Franco resolveu se pronunciar. Sem dar “nome aos bois”, como se diz popularmente, Divaldo alerta para a onda de obras anti-doutrinárias que vem assolando o meio espírita, tal qual já alertamos por diversas vezes aqui, principalmente nos nossos últimos artigos: “Saint Germain, Novo ‘Governador do Planeta’ ou apenas um Bon Vivant?“, “Insistindo nos mesmos erros” e “Artigo investigativo: Ramatis pode nem existir“.

Divaldo acertadamente aponta as “revelações estapafúrdias” e as “ameaças de acontecimentos negativos por não se exercitar a mediunidade e a caridade” como questões graves contidas nesses livros, além de chamar a atenção dos centros espíritas que vendem obras anti-doutrinárias em suas livrarias a pretexto de que “é isso o que o povo pede”.

Não obstante o acerto na crítica, Divaldo Franco emite uma opinião que em nada se assemelha às recomendações dos espíritos superiores e do próprio Allan Kardec. O citado médium acredita que é silenciando que melhor colaboramos para obstar a penetração dessas ideias e obras anti-doutrinárias. Já o insigne Codificador, o bom-senso encarnado, claramente adverte:

“É preciso que se saiba que o Espiritismo sério se faz patrono, com alegria e apressuramento, de toda obra realizada com critério, qualquer que seja o país de onde provém, mas que, igualmente, repudia todas as publicações excêntricas. Todos os espíritas que, de coração, vigiam para que a Doutrina não seja comprometida, devem, pois, sem hesitação, denunciá-las, tanto mais porque, se algumas delas são produtos da boa-fé, outras constituem trabalho dos próprios inimigos do Espiritismo, que visam desacreditá-lo e poder motivar acusações contra ele. Eis porque, repito, é necessário que saibamos distinguir aquilo que a Doutrina Espírita aceita daquilo que ela repudia”. (Allan Kardec, Viagem Espírita em 1862. Instruções Particulares. VI.)

Já em “O Livro dos Médiuns”, Allan Kardec volta à baila sobre a questão e arremata dizendo:

“Separar o verdadeiro do falso, descobrir a trapaça oculta numa cascata de palavras bonitas, desmascarar os impostores, eis, sem contradita, uma das maiores dificuldades da Ciência Espírita.”

Daí perguntamos como é possível desmascarar os impostores ficando em silêncio…

Interessante notar que, como já abordamos em nosso artigo “Divaldo apoia Ramatis… Mas, e daí?“, parece haver uma grande contradição, já que Divaldo andou dando força justamente aos maiores responsáveis por esse movimento de ataque ao Espiritismo e que vêm lotando as prateleiras das livrarias com uma enxurrada de obras de conteúdo exótico, estapafúrdio, que não resiste à menor crítica doutrinária.

Os ditados de Ramatis, de Ashtar-Sheran, as obras de Diamantino Coelho, o mega-apócrifo “A Vida de Jesus ditada por Ele mesmo“, os livros “recebidos” por médiuns ramatisistas, etc., têm todos a chancela do movimento auto-intitulado “universalista”, exatamente o mesmo que comemorou a publicação do livro “Transição Planetária” do próprio Divaldo Franco, que confirma as profecias absurdas de catástrofes no chamado “fim dos tempos”, o carro-chefe dos pseudossábios encarnados e os da erraticidade na sanha de chamar a atenção dos incautos por uma “conversão” apressada.

Portanto, embora reconheçamos que o médium Divaldo Franco apresentou avanços em sua maneira de pensar e até uma certa coragem ao expor esse terrível problema, falta muito para que ele cumpra as recomendações contidas nas obras da Codificação, em que verifica-se que o pensamento crítico deva ser claramente exposto, desde que, obviamente, reúna os elementos necessários para uma boa fundamentação. Na Doutrina Espírita encontramos o estímulo a uma postura ativa, e jamais a uma postura passiva, tímida e condescendente:

(…) “Observai e estudai com cuidado as comunicações que recebeis; aceitai o que a razão não recusar, repeli o que a choca; pedi esclarecimentos sobre as que vos deixam na dúvida. Tendes aqui a marcha a seguir para transmitir às gerações futuras, sem medo de as ver desnaturadas, as verdades que separáveis sem esforço de seu cortejo inevitável de erros”. (Santo Agostinho, Revista Espírita, 1863, julho.)

“Há polêmica e polêmica; e há uma diante da qual não recuaremos jamais, que é a discussão séria dos princípios que professamos.” (Allan Kardec, Revista Espírita – Nov/1858)

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Prezados leitores, a obra “Espiritismo x Ramatisismo”, que reúne 50 artigos em 185 páginas, já está disponível nas versões impressa e digital através do link abaixo. Altamente recomendável para quem deseja realmente aprofundar-se sobre o assunto e também para aqueles que desejam doar à biblioteca e tornar disponível tais conhecimentos ao frequentadores do Centro Espírita que frequentam, assim como a amigos. Espero que apreciem. Saudações e boa leitura!

Espiritismo x Ramatisismo

Já quem deseja adquirir a obra “Ramatis, Sábio ou Pseudo-Sábio?“, editado pela EME, é só clicar em um dos links abaixo:

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Recomendamos também a recém lançada obra intitulada “Breve História do Espiritismo“, do nosso amigo jornalista e turismólogo Fabiano Vidal, um dos fundadores de “O Blog dos Espíritas“. Com prefácio de nossa autoria, o livro faz uma retrospectiva histórica do surgimento da Doutrina Espírita na França, a partir do fenômeno das mesas girantes e os posteriores estudos de Hyppolite Léon Denizard Rivail, que mais tarde se imortalizaria sob o pseudônimo de Allan Kardec.

A obra, que em breve ganhará uma versão digital, relata como se iniciaram os estudos de Allan Kardec, a posterior edificação da Doutrina Espírita, o surgimento do Roustainguismo, o Espiritismo após a morte de Kardec, a chegada do Espiritismo no Brasil, a criação da FEB, a adesão de Bezerra de Menezes às teses de Roustaing e a defesa do legado kardeciano através de instituições como o NEFCA (Núcleo Espírita de Filosofia e Ciências Aplicadas).

Sem dúvida, um livro que deve ser lido e estudado atentamente pelos espíritas.

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Outro autor que não nos cansamos de recomendar é Sérgio Aleixo. Com uma lucidez admirável, o autor desenvolve estudos do mais alto gabarito em seus livros, que podem ser adquiridos clicando aqui.

Controle Universal do Ensino dos Espíritos (CUUE), o eficaz método espírita de aferição da Verdade janeiro 28, 2012

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Um argumento volta-e-meia utilizado para sutilmente descredenciar a Codificação Espírita e, ao mesmo tempo, enaltecer obras mediúnicas não concordantes com a Doutrina Espírita, tidas por seus defensores como uma evolução desta, é o de alegar que o Codificador teria se servido de apenas uma dezena de médiuns oriundos da Europa (Ocidente) para chegar às respostas contidas, especialmente na obra basilar da Doutrina, que é “O Livro dos Espíritos”.

De modo a esclarecer em definitivo esta questão, derrubando mais uma falsa informação, apresento os grupamentos mediúnicos com os quais Allan Kardec mantinha correspondência mundo afora.

Lista dos 37 Países onde o Espiritismo se fez presente no tempo de Allan Kardec

EUROPA (18 países e 222 localidades): I – ALEMANHA, II – ÁUSTRIA, III – BÉLGICA, IV – DINAMARCA, V – ESCÓCIA, VI – ESPANHA, VII – FRANÇA (163 LOCALIDADES), VIII – GRÉCIA, IX – HOLANDA, X – INGLATERRA, XI – ITÁLIA, XII – POLÔNIA, XIII – PORTUGAL, XIV – PRÚSSIA, XV – RÚSSIA, XVI – SUÉCIA, XVII – SUÍÇA, XVIII – UCRÂNIA.

AMÉRICA (8 países e 23 localidades): XIX – BRASIl, XX – CANADÁ, XXI – COLÔMBIA, XXII – CUBA, XXIII – ESTADOS UNIDOS, XXIV – GUIANA FRANCESA, XXV – MÉXICO, XXVI – PERU

ÁFRICA (5 países e 14 localidades): XXVII – PEQUENA CIDADE AFRICANA, XXVIII – ARGÉLIA, XXIX – EGITO, XXX – GUINÉ BISSAU, XXXI – ILHAS MAURÍCIA

ÁSIA (6 países e 9 localidades): XXXII – EXTREMO DA ÁSIA, XXXIII – CHINA, XXXIV – COCHINCHINA (INDOCHINA), XXXV – SÍRIA, XXXVI –TURQUIA, XXXVII – ISRAEL.

Lista das 268 Localidades onde o Espiritismo se fez presente no tempo de Allan Kardec*

EUROPA (18 países e 222 localidades)

I – ALEMANHA – RE, Nov/1858; RE, Mar/1861; RE, Mar/1866; RE, Jan/1869; 1) BEBLEWHEIM (ALEMANHA) – RE, Abr/1867; 2) BERGZABERN (ALEMANHA) – RE, Mai/1858; 3) KARLSRUHE (ALEMANHA) – RE, Jun/1861, Dez/1861; 4) LEIPZIG (ALEMANHA) – RE, Fev1868; 5) SAXÔNIA (LEIPZIG, ALEMANHA) – RE, Jun/1859; 6) WIESBADEN (ALEMANHA) – RE, Jul/1862; 7) PROVÍNCIAS DANUBIANAS (ALEMANHA) – RE, Fev/1869
II – ÁUSTRIA (IX) – RE, Jul/1864; 8) VIENA – RE, Jul/1860; RE, Abr/1862, Jun/1862, Set/1862; RE, Jun/1863; RE, Jan/1865;
III – BÉLGICA; 9) ANTUÉRPIA (ou ANVERS) – RE, Abr/1864, RE, Ago/1864, Out/1864 (3x), Nov/1864, Dez/1864; RE, Jan/1865; RE, Set/1867, Dez/1867; RE, Nov/1868; RE, Ago/1858; RE, Out/1864, Nov/1864, Dez/1864; RE, Mar/1866; RE, Jan/1869; 10) BRUXELAS – RE, Jul/1858; RE, Jan/1860, Fev/1860, Abr/1860, Jun/1860; RE, Jun/1860; RE, Mai/1861, Dez/1861; RE, Jan/1864, Fev/1864, Abr/1864, Out/1864, Nov/1864 (2x*); RE, Abr/1865 (2x); RE, Ago/1866; 11) SAINT JOSSE TENNOODE – RE, Out/1864;
IV – 12) DINAMARCA – RE, Mar/1864; RE, Jan/1869;
V – 13) ESCÓCIA – RE, Mai/1858, Ago/1858;
VI – ESPANHA – RE, Mar/1866, Nov/1866; RE, Mar/1866; RE, Jan/1869; 14) ANDUJAR – RE, Mar/1869 ; 15) BARCELONA – RE, Fev/1863, Mar/1863; RE, Set/1864 (3x); RE, Maio/1865 (2x), Jun/1865; RE, Fev/1867, Mar/1867; 16) CADIZ – RE, Set/1864; RE, Abr/1868; 17) CAEN (CALVADOS) – RE, Set/1866; RE, Mai/1868; 18) CIUDAD-REAL – RE, Mar/1869; 19) LEON – RE, Mar/1869; 20) MADRID – RE, Ago/1858; RE, Set/1864; RE, Fev/1867, Mar/1864 (2x); RE, Abr/1864; RE, Dez/1868 (Calle Del Arco); 21) MÚRCIA – RE, Set/1864; 22) SALAMANCA – RE, Mar/1869; 23) SEVILHA – RE, Set/1864; RE, Mar/1869, Abr/1869;
VII – FRANÇA (163 LOCALIDADES) – RE, pág. 6; 24) ABBÉVILLE (SOMME)- RE, Fev/1860; 25) AISNE (DEPTO.) – RE, Out/1866; 26) AIX (BOUCHES-DU-RHÔNE) – RE, Jul/1865; 27) ALBI (TARN) – RE, Fev/1863, Mar/1863; RE, Mar/1865; 28) ALDEIA DA BRETANHA (MORBIHAN) – RE, Jul/1867; 29) ALDEIA DE E. – RE, Dez/1865; 30) ALDEIA DE HAUTE- SAÔNE (DEPTO) – Mar/1863; 31) ALDEIA DE MONIM (BASSES PYRÈNNÉES) – RE, Dez/1867; 32) ALDEIA PERTO DE CAZÈRES (HAUTE-GIRONDE) – RE, Fev/1866; 33) ALLOBROGOS (VELHA CIDADE) – RE, Mar/1864; 34) ALSÁCIA (MOSA) – RE, Mai/1858; 35) AMBROISE (INDRE-ET-LOIRE) – RE, Abr/1863; 36) ANGERS (MAINE-ET-LOIRE) – RE, Mai/1865; 37) ANGOULÊME (CHARENT) – RE, Fev/1863, Mar/1863; 38) ANNECY (ALTA-SABÓIA) – RE, Abr/1862; 39) ANTIBES (ALPES MARÍTIMOS) – RE, Mar/1865; 40) AUBE (DEPTO) – RE, Jan/1861; RE, Jan/1863; RE, Dez/1865; 41) AURILLAC (CANTAL) – RE, Jul/1867; 42) AUTHEUSEL (EURE-ET-LOIRE) – RE, Fev/1863; 43) AVIGNON-(BONNET FILS) (DEPTO. VAUCLUSE) – RE, Mar/1865; 44) BAYONNE (BASSES-PYRENÉES) – RE, Jan/1858; RE, Abr/1863; 45) BELFORT (ALTO RHENO) – RE, Fev/1860; 46) BÉZIERS (DETO. HÉRAULT) – RE, Fev/1860; 47) BLAYE (DEPTO. GIRONDE) – RE, Fev/1863; RE, Jul/1867; 48) BOIS-DE DOEUIL (CHARENTE-INFERIEUR) – RE, Mai/1864; 49) BONE (HAUTE-SAVOIE) – RE, Fev/1863; 50) BORDEAUX (GIRONDE) – RE, Jan/1858, Mar/1858, Jul/1858; RE, Fev/1860, Nov/1860; RE, Mai/1861, Jun/1861 (2x); RE, Fev/1862 (2x), Mar/1862, Abr/1862 (4x), Jun/1862, Set/1862; RE, Mar/1863 (2x), Mai/1863, Jun/1863 (2x), Jul/1863, Ago/1863, Out/1863, Dez/1863; RE, Mar/1864, Mai/1864, Jul/1864, Ago/1864 (2x), Set/1864, Dez/1864; RE, Set/1865; RE, Jan/1867, Jun/1867 (2x), Jul/1867, Ago/1867; RE, Fev/1868, Set/1868; 51) BOUCHES-DU-RHÔNE (Depto Fr.) – RE Abr/1864; 52) BOULOUGNE-SUR-MER (PAS-DE-CALAIS) – RE, Nov/1858; RE, Fev/1863; RE, Fev/1866; RE, Mar/1868; 53) BRESSUIRE (DEUX-SÉVRES) – RE, Mar/1864; 54) BROTTEAUX (RHÔNE) – RE, Out/1861; 55) BROU (EURE-LOIRE) – RE, Jul/1867; 56) BRUNSWICK – RE, Set/1864; 57) BURGO DE BASSE-INDRE (LOIRE-INFÈRIEUR) – RE, Abr/1867; 58) CAHORS (LOT) – RE, Abr/1863; 59) CHÂLONS (CAMPO DE) (MAINE) – RE, Jul/1860; RE, Out/1866; 60) CANTAL (DEPTO. AUVERGNE) – RE, Ago/1867; 61) CARCASSONE (AUDE) – RE, Ago/1863, Nov/1863; RE, Jan/1866; RE, Jul/1867, Nov/1867; 62) CARMAUX (TARN) – RE, Mar/1863; 63) CAZÉRES (HAUTE-GIRONDE) – RE, Fev/1866; 64) CEMPUIS (OISE) – RE, Out/1863; RE, Jun/1864; 65) CERTEILLERIE – RE, Jul/1867; 66) CHÂTILLON (CÔTE D’OR) – RE, Set/1864, Nov/1864; 67) CHAUNY (DEP. VIZINHO DE PARIS, CIDADEZINHA ONDE O ESPIRITISMO PENETROU HAVIA SEIS MESES) – RE, Fev/1862; RE, Mar/1863, Abr/1863; 68) CIDADEZINHA PROVINCIANA DA FRANÇA – RE, Jun/1861; 69) CHERBOURG (DEP. MANCHE) – RE, Out/1861; RE, Mar/1862; 70) CIDADE DEPTº HAUTES-ALPES – RE, Abr/1869; 71) CIDADE DO MIDI – RE, Mai/1863; 72) CIDADE DO SUL DA FRANÇA – RE, Jan/1858; 73) COGNAC (CHATENTE) – RE, Fev/1863; 74) COMUNA DE SAINTE-MARTHE – RE, Jun/1867; 75) CONDOM (GERS) – RE, Fev/1863; 76) CORRÉZE (DEPTO.) – RE, Abr/1866; 77) D-DONAI – RE, Jun/1866; 78) DEPTOS. DE FRANÇA – RE, Ago/1858; 79) DIEPPE (BURGO DE APANDES-TENDES/SIENE MARITIME) – RE, Abr/1860; 80) DOEUIL (CHARENT-INFERIEUR) – RE, Mai/1864; 81) DÔLE (DEPTO. JURA) – RE, Abr/1863; 82) D’ORTHEZ (LANDES) – RE, Fev/1863; 83) DOUAY (NORD) – RE, Out/1864; RE, Ago/1865 (2x); RE, Mai/1867; 84) FIVES (DEPTO-DU-NORD) – RE, Ago/1865; 85) FLAVIGNY – RE, Fev/1867; 86) FONS (LOT) – RE, Fev/1860 (2x); 87) FRANCFORT – RE, Abr/1862; 88) GAILLON (EURE LOUVERS) – RE, Fev/1863; 89) GENOUILLY (DEP. SAÔNE-ET-LOIRE) – RE, Dez/1865; 90) GRAMAT (LOT) – RE, Fev/1859; 91) GRANDVILLERS (VOGES) – RE, Jun/1864; 92) GRAY (HAUTE SAÔNE) – RE, Ago/1865; 93) HAVRE (SEINE-MARITIME) – RE, Fev/1860; RE, Mar/1862; RE, Mar/1864; RE, Fev/1868; 94) HENNEBON (MORBIHAN) – RE, Fev/1860, Mar/1860, Abr/1860; 95) ILE DE RÉ (ARS-EN-RE) – RE, Fev/1863; 96) ILHA DE OLÉRON (CHARENTE MARITIME) – RE, Jan/1864; 97) ILHAS MAURÍCIA – RE, Jul/1864; RE, Jan/1867, Jul/1867; RE, Mar/1869; 98) ILLIERS (DEPT.EVRE-ET-LOIRE) – RE, Jul/1867 (2x); 99) INDRE (DEPTO.) – RE, Jan/1861; 100) JOINVILLE – RE, Fev/1863, Ago/1863; RE, Ago/1865; 101) JOINVELLE-SUR-MARNE (HAUTE-MARNE) – RE, Set/1868; 102) JURA (DEPTO.) – RE, Mai/1860; 103) LAMBALLE (CÔTES-DU-NORD) – RE, Mar/1869; 104) LIBOURNE (GIROND) – RE, Jul/1867; 105) LILLE (NORD) – RE, Jan/1863; 106) LIMOGES (HAUTE-VIENNE) – RE, Ago/1860; RE, Dez/1864; RE, Abr/1867; 107) LORETTE (LOIRE) – RE, Dez/1866; 108) LYON (LIÃO) (RHONE) – RE, Fev/1858, Mai/1858; RE, Mai/1860, Out/1860 (3x), Nov/1860, Dez/1860; RE, Jun/1861, Out/1861; RE, Fev/1862 (3x), Fev/1862, Abr/1862, Nov/1862; RE, Jan/1863, Fev/1863, Mar/1863 (2x), Abr/1863 (2x), Mai/1863, Jun/1863, Jul/1863, Ago/1863, Nov/1863, Dez/1863; RE, Jan/1864 (2x), Mai/1864, Jul/1864, Ago/1864, Nov/1864; RE, Jan/1865, Mai/1864 (2x), Ago/1864, Set/1864, Nov/1864; RE, Jul/1866; RE, Mar/1867, Abr/1867 (2x), Mai/1867, Ago/1867; RE, Mar/1868, Abr/1868, Mai/1868; 109) LUTTER (ARREDORES DE) (HAUTE RHIM) – RE, Set/1864; 110) MÂCÓN (SAÔNE-ET-LOIRE) – RE, Nov/1860; 111) MAINE-ET-LOIRE (DEPTO.) – RE, Mar/1864; RE, Jul/1867; RE, Mar/1868; 112) MARSAIS (VENDEE) – RE, Mai/1864; 113) MARENNES (CHARENT MARITIME) – RE, Fev/1863; RE, Jan/1864; RE, Abr/1866; RE, Jan/1868; 114) MARMANDE (LOT E GARONE) – RE, Dez/1861; RE, Out/1862; RE, Fev/1864 (2x), Mar/1864 (2x); RE, Jan/1865, Nov/1865; RE, Fev/1866; RE, Jun/1867, Jul/1867; 115) MARSELHA – RE, Mai/1860, Jun/1860, Ago/1860; RE, Jan/1861, Nov/1861; RE, Fev/1863, Abr/1863; RE, Mar/1864, Abr/1864, Set/1864, Out/1864; RE, Jan/1865, Abr/1865 (2x); RE, Fev/1867, Mar/1867, Abr/1867, Ago/1867, Nov/1867; 116) MAUBOURQUET (HAUTE-PYRENÉES) – RE, Fev/1863; 117) MESCHER-SUR-GIROND (CHARENTE MARITIME) – RE, Mar/1863; 118) METZ (MOSELLE) – RE, Jul/1860; RE, Set/1861, Nov/1861 (2x); RE, Fev/1862; RE, Mar/1863, Mai/1863, Out/1863, Dez/1863; RE Out/1861, Nov/1861; 119) MELUN (SEINE-ET-MARNE) – RE, Set/1864; 120) MIGRÉ (CHARENTE MARITIME) – RE, Mai/1864; 121) MOLITG-LES-BAINS (PYRENÉES ATLANTIQUES) – RE, Ago/1863; 122) MONTANBAN (TARN-ET-GARONE) – RE, Abr/1865 (2x); 123) MONTERAT (TARN) – RE, Mar/1863; 124) MONTREUIL (PAS-DE-CALAIS) – RE, Nov/1863; 125) MONTREUIL-SUR-MER (PAS DE CALAIS) – RE, Fev/1863, Mar/1863, Out/1863; RE, Ago/1865; RE, Mai/1866; 126) MORZINE (HAUTE SAVOIE) – RE, Jan/1863, Fev/1863, Mai/1863; RE, Ago/1864; 127) MOULINS (ALLIERS) – RE, Set/1863; 128) MULHOUSE (HAUT-RHIN) – RE, Mar/1861, Set/1861; RE, Nov/1868; 129) NEUILLY – RE, Ago/1862; 130) NEUVIC (CORRÈZE) – RE, Fev/1863; 131) NIORT (DEUX-SÉVRES) – RE, Set/1861; RE, Fev/1863, Abr/1863; RE, Mai/1865; RE, Jul/1867; 132) NOIALLES (OISNE) – RE, Jun/1864; 133) NORD (DEPTO.) – RE, Jan/1866; 134) NORMANDIE (SEINE-MARITIME) – RE, Jul/1867; 135) OLORON (BASSES-PYRÈNNÉES) – RE, Dez/1867; 136) ORLÉANS (LOIRET) – RE, Mai/1861; RE, Fev/1863, Set/1863; RE, Jul/1867; 137) PARIS (SEINE) – RE, Fev/1858 (2x), Mar/1858 (2x), Mai/1858 (3x), Jun/1858 (4x), Jul/1858, Ago/1858, Nov/1858 (2x); RE, Fev/1859, Jun/1859; RE, Fev/1860 (4x), Jun/1859 (2x), Jul/1859, Set/1859, Out/1859, Nov/1859; RE, Fev/1862, Mar/1862, Abr/1862, Mai/1862, Jul/1862; RE, Jan/1863 (2x), Fev/1863, Mar/1863 (4x), Abr/1863, Mai/1863, Jun/1863, Jul/1863 (3x), Ago/1863 (3x), Set/1863, Out/1863 (3x), Nov/1863, Dez/1863 (3x); RE, Jan/1864, Fev/1864 (2x), Mar/1864, Abr/1864, Jun/1864, Set/1864, Out/1864 (2x), Nov/1864 (2x), Dez/1864 (3x); RE, Fev/1865 (6x), Mar/1865, Abr/1865, Mai/1865 (7x), Jun/1865, Jul/1865 (4x), Ago/1865 (2x), Set/1865, Nov/1865 (4x), Dez/1865 (4x); RE, Jul/1866 (2x); RE, Jan/1867 (5x), Fev/1867 (3x), Mar/1867 (7x), Abr/1867, Mai/1867, Jun/1867 (3x), Jul/1867, Ago/1867, Set/1867, Out/1867 (4x), Nov/1867, Dez/1867 (3x); RE, Jan/1868, Fev/1868 (2x), Mar/1868, Abr/1868 (2x), Mai/1868 (2x), Jun/1868, Ago/1868, Set/1868, Out/1868, Nov/1868 (5x); RE, Jan/1869 (4x), Fev/1869 (5x), Mar/1869, Abr/1869 (5x); 138) PASSY (HAUTE-SAVOIE) – RE, Mar/1862; RE, Nov/1864, Dez/1864; RE, Dez/1866; 139) PAU (PYRENÉES ATLATIQUES) – RE, Mar/1863; 140) PECHBUSQUE (HAUTE GARONNE), RE Jan/1860; 141) PERPIGNAN (PYRENÉES-ORIENTALES) – RE, Nov/1865; 142) PLESSIS-BOUDET (PERTO LOUDÉX – CÔTES-DU-NORD) – RE, Abr/1860, Jun/1860; 143) POITIERS (VIENNE) – RE, Fev/1863 (2x); RE, Fev/1864, Mar/1864; 144) PONT-LE VÊGUE (CALVADO) – RE, Abr/1865; 145) PRIAIRE – RE, Mai/1864; 146) PROVINS (SEINE-ET-MARNE) – RE, Fev/1863; 147) RAMBOUILLET (YVELINÉS) – RE, Dez/1858; 148) ROCHEFORT (CHARENT-MAIRTIME) – RE, Dez/1862; 149) ROCHEFORT-SUR-MER (CHARENT MARITIME) – RE, Dez/1866; 150) ROUEN (SEINE MARITIME) – RE, Fev/1860, Jun/1860; RE, Jan/1863; 151) SAINT-GEMME (DEUX-SÉVRES) – RE, Ago/1862; 152) SAINT LAURENT-SUR-SEVES (ALDEIA DE VOGES) – RE, Mar/1864; 153) SAINTE-ÉTIENNE (LOIRE) – RE, Mai/1859 (2x); RE, Mai/1860, Nov/1860; 154) SAINT-GEMME (TARN) – RE, Ago/1862,; RE, Mar/1863; 155) SAINT-GERMAIN (YVELINÉS) – RE, Jul/1867; 156) SAINT-JEAN-D’ANGELY (CHARENTE MARITIME) – RE, Ago/1862; RE, Mar/1863; RE, Ago/1864; RE, Abr/1865 (2x), Jul/1865; 157) SAINT-MALO (ILLE E VILAINE) – RE, Fev/1863; 158) SAINT SAUFLIEU (SOMME-PICADIE) – RE, Fev/1868; 159) SAINT-SYMPHORIEN-SUR-COISE (DEP. LOIRE) – RE, Out/1867; 160) SENS (YONNE) – RE, Nov/1860 (2x), Dez/1860; RE, Mar/1861 (2x), Out/1862, Nov/1862; RE, Fev/1862, Abr/1862; RE, Fev/1863, Jun/1863; RE, Fev/1864; RE, Ago/1868, Set/1868; 161) SONNAC (CHARENTE INFERIEUR) – RE, Ago/1864 (2x); RE, Mar/1865; 162) SOULTZ (ALTO RENO) – RE, Jul/1861; 163) STRASBURG (BAS-RHIN) – RE, Mar/1864; 164) TARBES (HAUTES PYRENÉES) – RE, Fev/1863; 165) TARN (DEPTO.) – RE, Mar/1863; 166) TEIL D’ARDÈCHE (ARDÉCHE) – RE, Fev/1860, Abr/1860; 167) TERRE-NOIRE (LOIRE) – RE, Nov/1860; 168) THIONVILLE (MOSELLE) – RE, Se/1863, Out/1863; 169) THONON (ALTA SABÓIA) – RE, Ago/1864; 170) TOULON (DEPTO. VAR) – RE, Fev/1867; 171) TOULOUSE (HAUTE GARONE) – RE, Jan/1860; RE, Nov/1861; RE, Jun/1863, Nov/1863; RE, Jan/1865; RE, Abr/1866; RE, Jul/1867; RE, Set/1868; RE, Jan/1869; 172) TOURS (INDRE-ET-LOIRE) – RE, Fev/1863 (2x), Mar/1863, Abr?1863 (4x); RE, Jun/1865; RE, Jul/1867; 173) TROYES (AUBE) – RE, Fev/1860, Mai/1860, Dez/1860 (2x); RE, Dez/1865; 174) TULLE (CORRÈZE) – RE, Abr/1866; 175) TUSSEL (CORRÉZE) – RE, Jan/1864; 176) VERSAILLES (YVELINÉS) – RE, Abr/1863; 177) VIENNE (DEPTO.) – RE, Jan/1861; RE, Mai/1865; 178) VILLATE (COMUNA, PERTO DE NOZOI), – RE, Ago/1864; 179) VILLE-AU-MOINE – RE, Mai/1864; 180) VILLENAVE-DE-RIONS (DEPTO GIRONDE) – RE, Dez/1863; 181) VILLENENUVE (ALPES HAUTE PROVENCE) – RE, Jul/1867; 182) VILLENENUVE-SUR-LOT (LOT-ET-GARONE) – RE, Nov/1867; 183) VILLENEUVE-LA-CONTESSE (CHARENT INFERIEUR) – RE, Mai/1864; 184) VICQ-SUR-NAHON (INDRE) – RE, Abr/1867; 185) VIVIERS (ARDÈCHE) – RE, Jun/1864.
VIII – 186) GRÉCIA – RE, Jan/1869;
IX – HOLANDA – RE, Mar/1858, Ago/1858, Out/1858; 187) HAIA – RE, Mai/1858; RE, 1862; 188) ZELÂNDIA (PROV. HOLANDA) – RE, Dez/1867; 189) ZIÈRICSÉE (PROV. HOLANDA) – RE, Dez/1867;
X – INGLATERRA – RE, Ago/1858; RE, Ago/1859; RE, Mar/1861; RE, Jan/1869; 190) LIVERPOOL (INGLAT)- RE, Jun/1860; 191) LONDRES (INGLAT) – RE, Jan/1860 (2x), Jul/1860 (2x); RE, Nov/1865; RE, Fev/1867; RE, Mar/1869;
XI – ITÁLIA – RE, Mar/1861; RE, Jun/1862; RE, Mar/1864, Jul/1864; RE, Mar/1866; RE, Jan/1869; 192) BOLONHA – RE, Fev/1865; RE, Mar/1868; 193) CATÂNIA – RE, Jan/1867; 194) FLORENÇA – RE, Mar/1858, Ago/1858; RE, Jan/1860, Fev/1860; RE, Abr/1869; 195) GÊNOVA – RE, Ago/1858; RE, Jul/1860; 196) MILÃO – RE, Ago/1858; RE, Set/1860; 197) NÁPOLES – RE, Ago/1858; 198) PALERMO – RE, Jul/1863; 199) PARMA – RE, Dez/1862; RE, Ago/1863; 200) ROMA – RE, Fev/1858; RE, Arb/1861; RE, Fev/1864, Jun/1864; 201) SCÓRDIA (Sicília) – RE, Jun/1866; 202) SICÍLIA – RE, Jul/1863; RE, Jan/1867; 203) TURIM – RE, Ago/1858; RE, Jan/1864, Mar/1864, Ago/1864; RE, Fev/1865; RE, Fev/1867, Mar/1867;
XII – POLÔNIA – RE, Jan/1864; RE, Fev/1869; 204) CRACÓVIA – RE, Fev/1861, Dez/1861; RE, Mai/1865 (2x); 205) VARSÓVIA – RE, Mar/1861, Mai/1861; 206) PODÓLIA – RE, Fev/1861;
XIII – 207) PORTUGAL – RE, Fev/1869;
XIV – 208) PRÚSSIA – RE, Ago/1858;
XV – RÚSSIA – RE, Out/1858; RE, Mar/1861; RE, Jan/1869; 209) MOSCOU – RE, Ago/1858; RE, Jun/1860, Jul/1860; RE, Nov/1861; 210) SÃO PETERSBURGO – RE, Mai/1858, Ago/1858; RE, Jan/1860 (2x), Fev/1860, Abr/1860; RE, Mai/1861, Nov/1861; RE, Ago/1863; RE, Mai/1864; RE, Fev/1865, Jun/1865, Jun/1865; RE, Set/1868, Out/1868; XVI 211) UCRÂNIA – RE, Fev/1861; 212) KHARKOW – RE, Nov/1865; 213) ODESSA – RE, Mar/1867;
XVII – 214) SUÉCIA – RE, Jan/1869;
XVIII – 215) SUIÇA – RE, Ago/1858; RE, Jun/1868; RE, Jan/1869; 216) BERNA – RE, Jan/1861; RE, Jan/1863; 217) CANTÃO DO BERNE – RE, Out/1864; 218) CIDADEZINHA ANTIGA BORGONHA (ATUAL SUÍÇA ROMANDA) – RE, Fev/1869; 219) GENEBRA (GÉNEVE) – RE, Jan/1858, Ago/1858; RE, Abr/1863; RE, Ago/1864; RE, Jun/1868; 220) GLARIS (CANTÃO) – RE Jan/1861; 221) LOCARNO – RE, Ago/1863; 222) ZIMMERWALD – RE, Jan/1863;

VIII – 186) GRÉCIA – RE, Jan/1869;
IX – HOLANDA – RE, Mar/1858, Ago/1858, Out/1858; 187) HAIA – RE, Mai/1858, RE, Abr/1862; 188) ZELÂNDIA (PROV. HOLANDA) – RE, 1867, pág. 363; 189) ZIÈRICSÉE (PROV. HOLANDA) – RE, 1867, pág. 363;
X – INGLATERRA – RE, Ago/1858; RE, Ago/1859; RE, Mar/1861; RE, Jan/1869; 190) LIVERPOOL (INGLAT)- RE, Jun/1860; 191) LONDRES (INGLAT) – RE, Jan/1860 (2x), Jul/1860 (2x); RE, Nov/1865; RE, Fev/1867; RE, Mar/1869;
XI – ITÁLIA – RE, Mar/1861; RE, Jun/1862; RE, Mar/1864, Jul/1864; RE, Mar/1866; RE, Jan/1869; 192) BOLONHA – RE, Fev/1865; RE, Mar/1868; 193) CATÂNIA – RE, Jan/1867; 194) FLORENÇA – RE, Mar/1858, Ago/1858; RE, Jan/1860, Fev/1860; RE, Abr/1869; 195) GÊNOVA – RE, Ago/1858; RE, Jul/1860; 196) MILÃO – RE, Ago/1858; RE, Set/1860; 197) NÁPOLES – RE, Ago/1858; 198) PALERMO – RE, Jul/1863; 199) PARMA – RE, Dez/1862; RE, Ago/1863; 200) ROMA – RE, Fev/1858; RE, Abr/1861; RE, Fev/1864, Jun/1864; 201) SCÓRDIA (Sicília) – RE, Jun/1866; 202) SICÍLIA – RE, Jul/1863; RE, Jan/1867; 203) TURIM – RE, Ago/1858; RE, Jan/1864, Mar/1864, Ago/1864; RE, Fev/1865; RE, Fev/1867, Mar/1867;

XII – POLÔNIA – RE, Jan/1864; RE, Fev/1869; 204) CRACÓVIA – RE, Fev/1861, Dez/1861; RE, Mai/1865 (2x); 205) VARSÓVIA – RE, Mar/1861, Mai/1861; 206) PODÓLIA – RE, Fev/1861;

XIII – 207) PORTUGAL – RE, Fev/1869;
XIV – 208) PRÚSSIA – RE, Ago/1858;

XV – RÚSSIA – RE, Out/1858; RE, Mar/1861; RE, Jan/1869; 209) MOSCOU – RE, Ago/1858; RE, Jun/1860, Jul/1860; RE, Nov/1861; 210) SÃO PETERSBURGO – RE, Mai/1858, Ago/1858; RE, Jan/1860 (2x), Fev/1860, Abr/1860; RE, Mai/1861, Nov/1861; RE, Ago/1863; RE, Mai/1864; RE, Fev/1865, Jun/1865, Jun/1865; RE, Set/1868, Out/1868; XVI 211) UCRÂNIA – RE, Fev/1861; 212) KHARKOW – RE, Nov/1865; 213) ODESSA – RE, Mar/1867;

XVII – 214) SUÉCIA – RE, Jan/1869;
XVIII – 215) SUIÇA – RE, Ago/1858; RE, Jun/1868; RE, Jan/1869; 216) BERNA – RE, Jan/1861; RE, Jan/1863; 217) CANTÃO DO BERNE – RE, Out/1864; 218) CIDADEZINHA ANTIGA BORGONHA (ATUAL SUÍÇA ROMANDA) – RE, Fev/1869; 219) GENEBRA (GÉNEVE) – RE, Jan/1858, Ago/1858; RE, Abr/1863; RE, Ago/1864; RE, Jun/1868; 220) GLARIS (CANTÃO) – RE Jan/1861; 221) LOCARNO – RE, Ago/1863; 222) ZIMMERWALD – RE, Jan/1863;

AMÉRICA (8 países e 23 localidades)

XIX – 223) BRASIL – RE, Mar/1861; RE, Jan/1867; 224) RIO DE JANEIRO – RE, Jul/1864; 225) SALVADOR/BA – RE, Nov/1865; RE, Jul/1869;

XX – 226) CANADÁ – RE, Ago/1858; 227) MONTREAL – RE, Mar/1862; RE, Mai/1864;

XXI – 228) COLÔMBIA – SANTA-FÉ DE BOGOTÁ (NOVA GRANADA) – RE, Out/1868;
XXII – 229) CUBA – HAVANA – RE, Ago/1860;
XXIII – 230)_ESTADOS UNIDOS – RE, Jan/1858, Ago/1858; RE, Mar/1861; RE, Jan/1869; 231) ÁTICA (Indiana) – RE, Nov/1858; 232) BATÁVIA – RE, Ago/1858; 233) BOSTON – RE, Mar/1863; 234) CARDINGTON (Ohio) – RE, Nov/1858; 235) CLÉVELAND – RE, Abr/1869; 236) ESTADO DO MAINE – RE, Mar/1869; 237) NEW-ÓRLEANS – RE, Jan/1858; RE, Fev/1861, Mar/1861; RE, Set/1868; RE, Abr/1869; 238) NEW-YORK – RE, Fev/1861, Ago/1861, Dez/1861; RE, Abr/1869; 239) PROVIDENCE RHODE-ISLAND (NEW YORK) – RE, Jan/1867; 240) RAVENSWOOD – RE, Mar/1867; 241) SÃO FRANCISCO – RE, Mai/1864;
XXIV – GUIANA FRANCESA – 242) CAYENNE – RE, Ago/1858;
XXV – 243) MÉXICO – RE, Ago/1858; RE, Mar/1861, Jul/1861, Nov/1861; RE, Jan/1862, jun/1862;
XXVI – 244) PERU; RE, Ago/1867; Set/1867; 245) LIMA – RE, Mai/1859;

ÁFRICA – 5 países e 14 localidades

XXVII – 246) PEQUENA CIDADE AFRICANA – RE, Ago/1862;
XXVIII – ARGÉLIA – RE, Nov/1861; RE, Fev/1862, Jun/1862; RE, Nov/1863; RE, Dez/1864; RE, Mar/1866; RE, Jan/1867, Fev/1867 (3x); 247) ARGEL (ARGÉLIA) – RE, Set/1864; 248) CONSTANTINA (ARGÉLIA) – RE, Jun/1862, Ago/1862; RE, Jul/1864 (2x); RE, Fev/1868; 249) EL-AFROUN (ARGÉLIA) – RE, Dez/1866; 250) GUELMA (ARGÉLIA) – RE, Fev/1863; RE, Ago/1868; 251) LA CALLE (ARGÉLIA) – RE, Nov/1862; 252) LAGHOUAT (ARGÉLIA) – RE, Nov/1868; 253) MILIANAH (ARGÉLIA) – RE, Mar/1866; 254) ORAN (ARGÉLIA) – RE, Nov/1861; 255) SÈTIF (ARGÉLIA) – RE, Abr/1860, Jun/1860, Set/1860, Nov/1860; RE, Nov/1861; RE, Jan/1863, Jul/1863, Set/1863, Nov/1863, Dez/1863; RE, Jun/1867; RE, Fev/1868, Mai/1868; 256) GUELMA (ARGÉLIA), RE, Fev/1863;
XXIX – 257) EGITO – RE, Dez/1864; RE, Jan/1868 (nota)
XXX – GUINÉ BISSAU – 258) SÃO DOMINGOS – RE, Jun/1864;
XXXI – ILHAS MAURÍCIA – 259) PORT LOUIS – RE, Set/1866;

ÁSIA – 5 países e 9 localidades

XXXII – 260) (EXTREMO DA ÁSIA) – RE, Set/1867;
XXXIII – 261) CHINA – RE, Fev/1869; 262) SHANGAI – RE, Set/1858;
XXXIV – COCHINCHINA (INDOCHINA) – 263) SAIGON – RE, Out/1868;
XXXV – 264) SÍRIA – RE, Nov/1868;
XXXVI – 265) TURQUIA – RE, Fev/1869; 266) CONSTANTINOPLA – RE, Jul1861; RE,Jul/1863; RE, Jul/1864; RE, Nov/1865; 267) SMYRNA – RE, Jan/1864, Jul/1864;
XXXVII – ISRAEL – 268) VILNA – CI, Cap. VIII, Szymel Slizgol.

* Os indicativos (2x), (3x), (4x) etc, representam o número de citações da cidade (duas vezes, três vezes, quatro vezes etc).

* Alguns países foram numerados também como localidade quando não havia nenhum nome de local indicado ou, em havendo, remanesce a possibilidade de ser outro lugar.

Bibliografia: – Os volumes da Revista Espírita consultados foram: A Revista Espírita, Ed. EDICEL/São Paulo, 1971, vols. 1857 a 1869. Indicamos no texto as páginas da Revista Espírita.

“O Céu e O Inferno”, 40a Ed., FEB/RJ, 1995 (único livro da Codificação, de todos os outros consultados, em que houve cidade não citada na Revista Espírita).

Estudos imperdíveis janeiro 16, 2012

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Gostaria de sugerir aos leitores do nosso blog que assistissem aos vídeos abaixo, que contêm estudos absolutamente bem conduzidos e em total acordo com a proposta genuinamente espírita, disassociada de interesses outros que não seja tão-somente a busca pela Verdade, sem idolatria a médiuns, espíritos, instituições, etc. Infelizmente, muitos fecham os olhos aos clarões da Doutrina e à investigação científica imparcial e lúcida.

Já fizemos estudos em que tratamos dos primórdios do Movimento Espírita no Brasil que podem ser baixados através dos links abaixo, e certamente têm tudo a ver com a linha de estudo dos vídeos que aqui estamos sugerindo.

Análise das Mensagens do “Anjo” Ismael (áudio)

Análise do livro “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho” (áudio)

Confiram as palestras em vídeo abaixo relacionadas:

Kardec x Emmanuel (por Sérgio Aleixo)

Andreluizismo (por Sérgio Aleixo)

Introdução da palestra “Paixão de Cristo – Historiografia e Psicografia” (Análise do livro “Há 2000 anos”, de Emmanuel/Chico Xavier)

Palestra “Paixão de Cristo – Historiografia e Psicografia (Análise do livro “Há 2000 anos”, de Emmanuel/Chico Xavier pelo historiador espírita Lair Amaro)

Saint Germain, Novo "Governador do Planeta" ou apenas um Bon Vivant? dezembro 10, 2011

Posted by arturf in Roger Bottini, Saint Germain, universalismo.
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Segundo ensina a Doutrina Espírita, Jesus de Nazaré representa “o tipo da perfeição moral a que a humanidade pode aspirar na Terra” (O L.E., questão 625), sendo que Allan Kardec, com absoluta clareza, classifica-o, na dissertação IX do cap. XXXI de “O Livro dos Médiuns“, como “o espírito puro por excelência”. Já na questão 625 de “O Livro dos Espíritos“, Kardec indaga: “Qual o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem para lhe servir de guia e modelo?”, e os Espíritos responderam simplesmente: “— Vede Jesus“.

Em “O Evangelho Segundo o Espiritismo, logo no primeiro capítulo, nos é ensinado que “O Cristo foi o iniciador da mais pura, da mais sublime moral, da moral evangélico-cristã, que há de renovar o mundo, aproximar os homens e torná-los irmãos; que há de fazer brotar de todos os corações a caridade e o amor do próximo e estabelecer entre os humanos uma solidariedade comum; de uma moral, enfim, que há de transformar a Terra, tornando-a morada de Espíritos superiores aos que hoje a habitam. É a lei do progresso, a que a Natureza está submetida, que se cumpre, e o Espiritismo é a alavanca de que Deus se utiliza para fazer que a Humanidade avance.
São chegados os tempos em que se hão de desenvolver as ideias, para que se realizem os progressos que estão nos desígnios de Deus. Têm elas de seguir a mesma rota que percorreram as ideias de liberdade, suas precursoras. Não se acredite, porém, que esse desenvolvimento se efetue sem lutas. Não; aquelas ideias precisam, para atingirem a maturidade, de abalos e discussões, a fim de que atraiam a atenção das massas. Uma vez isso conseguido, a beleza e a santidade da moral tocarão os espíritos, que então abraçarão uma ciência que lhes dá a chave da vida futura e descerra as portas da felicidade eterna. Moisés abriu o caminho; Jesus continuou a obra; o Espiritismo a concluirá”
.

Não obstante tais claros ensinamentos, estabelecendo que a transformação da humanidade, lenta e gradativa, se dará através da compreensão das Leis de Deus transmitidas a nós por intermédio de espíritos missionários do quilate de Jesus e da própria Doutrina Espírita, os seguidores do espírito Ramatis, influenciados, assim como ocorrera com Hercílio Maes, pelas ideias teosóficas, apresentam Saint Germain como um espírito do mesmo quilate de Jesus, e, o que é ainda mais surpreendente, como o “novo governador do Planeta Terra”. Tal “novidade”, bem ao gosto dos “universalistas”, que em alto e bom som propagam aos quatro ventos que a Doutrina estaria “ultrapassada” e carente de “complementos”, é encontrada nos livros de um dos mais recentes médiuns de Ramatis, Roger Bottini, do Rio Grande do Sul, ao qual já nos referimos nos artigos “Universalismo Crístico ou Misticismo Anti-Espirítico” e “Insistindo nos Mesmos Erros“. Em seu livro “A Nova Era”, lemos que “os já aprovados para a Nova Era ingressarão em uma época de novos aprendizados sob a orientação do mestre Saint Germain“, referindo-se aos indivíduos que sobreviverem às devastadoras catástrofes supostamente provocadas por um planeta chamado “Absinto”, repetindo, assim, as mesmas previsões feitas por Ramatis a Hercílio Maes e que não se cumpriram nas datas previstas (de 1992 a 1999). Jesus, ao seu turno, segundo eles, assumiria atividades superiores, pois teria encerrado a sua missão, ficando o planeta aos cuidados de Saint Germain.

Pois bem, mas quem seria Saint Germain? Segundo a Teosofia e a seita esotérica chamada “Grande Fraternidade Branca”, com base nos escritos de Annie Besant, Charles Leadbeater e Alice Bailey, Saint Germain seria um “Mestre Ascensionado do Sétimo Raio de Luz Cósmica” ou “Chama Violeta”, que, dois mil anos após a vinda de Jesus, receberia a incumbência de substituí-lo na “Era de Aquário”. Ainda segundo os autores acima citados, Saint Germain teria sido o descobridor do elixir da vida eterna, tendo se tornado, consequentemente, imortal.

No entanto, da versão acima o que se tem são apenas descrições sem qualquer comprovação ou documentação histórica, oriunda apenas de relatos de pessoas que sequer o conheceram pessoalmente e que já possuíam uma inclinação mística bastante acentuada, digamos assim, carecendo de completa credibilidade. Já o filósofo Rousseau e o político Horace Walpole o conheceram. O “Conde” (de) Saint Germain chegou à corte francesa em 1743, com passado nebuloso. Muitos chegaram a duvidar da autenticidade de seu título nobiliárquico. Era um virtuose do violino, mestre da alquimia e de outras ciências ocultas, um modismo da época. E tinha grande lábia. Não demorou a conquistar a confiança do rei Luís XV. A sua fama de dom-juan e uma suspeita de falsificação de joias entretanto macularam sua imagem. Em 1746, teve de sair fugido para não ser preso ou vitimado por alguma vingança. Voltou a aparecer em Versalhes em 1758. O rei o enviou a missões de espionagem na Inglaterra, Holanda e Áustria. Na Itália, virou amigo de Casanova, que se transformou em seu parceiro de farra. Para toda bela mulher, revelava possuir o elixir da eterna juventude. O truque funcionava especialmente com jovens da corte e criadas crédulas. Acabou, porém, desvirginando a filha de um nobre que o estava hospedando. Achou melhor sumir de novo. Depois, foi avistado diversas vezes na Europa, sempre com nomes diferentes: conde de Tsarogy, conde Welldone, marquês de Montferrat. Na época, já estava em decadência. Foi tido como charlatão na corte do rei Frederico da Prússia ao dizer que transformava chumbo em ouro. Supostamente, morreu amargurado em 1784.

Na Revista Espírita de fevereiro de 1859, o espírito São Luis é questionado, ao tratar do tema “Os Agêneres“, se o conde de Saint-German não pertencia à categoria dos agêneres. A resposta foi simples e direta: – Não; era um hábil mistificador.

Caberá ao leitor analisar se alguém com as características citadas acima realmente estaria em condições de servir de guia e modelo da humanidade… Da mesma forma, sem infantilmente colocarem-se como vítimas de perseguição, cabe aos auto-intitulados “espíritas universalistas”, em especial os seus representantes e autores dessas obras em tantos pontos em completa oposição ao Espiritismo, darem explicações para tamanho disparate, que se soma aos outros tantos que já identificamos e mencionamos em artigos anteriores.

Insistindo nos mesmos Erros dezembro 5, 2011

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Como já pudemos tratar em dezenas de estudos presentes em dois livros, “Ramatis, Sábio ou Pseudo-Sábio?” (1997) e “Espiritismo x Ramatisismo”(2010), o primeiro médium a afirmar receber comunicações advindas de um espírito chamado “Ramatis” foi Hercílio Maes nos anos de 1950, pegando carona em teses presentes em obras teosóficas e apresentando-as como novidades que deveriam os espíritas aceitar sem pestanejar, conforme expusemos em “Artigo Investigativo:Ramatis pode nem existir“. Afinal, repetia-se ferozmente, já naquela época: “Kardec está ultrapassado”, “a Doutrina é progressista”, e algumas outras frases “chavões” sem qualquer consistência.

Depois do desencarne do médium paranaense, alguns outros médiuns, embalados pelo sucesso de vendas dos livros de Maes e, principalmente, pela aceitação do ramatisismo por parte de um considerável contingente de simpatizantes, em sua maioria constituída de neófitos no estudo da Doutrina Espírita, passaram a atribuir a Ramatis a autoria de ditados que, em muitos pontos importantes, contradisseram algumas das suas principais teses, principalmente aquelas já tidas como ultrapassadas e desmentidas pelos fatos e pelas Ciências, tais como as retumbantes previsões de catástrofes globais para o fim do século XX e as descrições equivocadas acerca da topografia do planeta Marte e do cotidiano de seus supostos habitantes. De modo a amenizar tais discrepâncias e escaparem de críticas e suspeições, alguns desses médiuns atribuíram tais inconsistências a uma suposta interferência anímica de Hercílio Maes.

Não obstante a avalanche de equívocos, contraditados pela Doutrina Espírita e pela Ciência, há quem insista ainda, nos dias atuais, em reviver e reeditar tais teorias sob uma fachada nova, intentando encontrar nas fileiras espíritas apoio e suporte à divulgação das mesmas.

O primeiro esforço articulado pelas lideranças do movimento ramatisista de modo atingir um maior número de leitores e angariar mais simpatizantes foi o de reeditar as obras de Ramatis através de uma editora com fins puramente comerciais, retirando da pequena “Livraria Freitas Bastos“, do Rio de Janeiro, os direitos de exclusividade sob as obras de Hercílio Maes. A partir daí, coincidentemente ou não, surgiram de várias partes do Brasil novos autores apresentando-se como médiuns de Ramatis, cada qual apresentando a citada entidade espiritual com uma roupagem diferente e ainda mais exótica de modo a agradar aos mais variados gostos e tendências religiosas, tudo sob a fachada de um certo “universalismo” – na verdade, uma inglória tentativa de sincretizar o Espiritismo e, concomitantemente, facilitar a obtenção dos elevados lucros oriundos da vendagem de livros que de espíritas nada têm, apesar de assim se intitularem em suas respectivas fichas catalográficas.

Insistindo nos velhos argumentos

Em nosso artigo “Universalismo Crístico ou Misticismo Anti-Espirítico“, alertamos para o exotismo das obras do médium Roger Bottini, do Rio Grande do Sul. Ao lermos e analisarmos um dos seus livros, intitulado “A Nova Era” (Editora do Conhecimento), deparamo-nos com textos atribuídos ao espírito Hermes, que se diz pertencente à falange de Ramatis. É o que parece ser, pois as teses anti-doutrinárias e as cincadas científicas estão lá, presentes. Citemos algumas delas:

1– Afirma o espírito Hermes: “A extinta Atlântida possuía conhecimentos superiores aos da atual humanidade

Nosso comentário: Até hoje não há nenhuma prova concreta da existência dessa mitológica civilização. Caso tenha realmente existido, não faz sentido algum acreditar que ela tenha alcançado, 9.600 anos antes de Cristo, uma evolução intelecto-moral superior a de hoje. Caso isso fosse verdade, poderíamos perguntar onde estariam os aviões supersônicos, as naves espaciais, os computadores atlantes e o sem número de aparatos tecnológicos que temos hoje, advindos da evolução gradativa da inteligência humana ao longo dos séculos.

2– Em nota de rodapé, consta a antiga previsão de Ramatis sobre um suposto Presidente da República que se elegeria passando por cima de partidos e instituições e que “salvaria” o Brasil. Já tratamos deste assunto no artigo “Ramatis e o Presidente do Brasil“. Primeiramente, segundo a nossa Carta Magna, a Constituição, só podem concorrer e eleger-se para cargos do Poder Executivo pessoas filiadas a partidos políticos. Em segundo, Ramatis “profetizou” a ascensão dessa figura ao poder em 1970, sendo que o espírito afirmou, à época, que o mesmo já teria percorrido mais da metade do caminho até a Presidência. No entanto, mais de 40 anos se passaram, e nada aconteceu.

3– Utilizando-se de um expediente surrado e vazio, o espírito Hermes ousadamente afirma que os “universalistas” são vítimas de perseguição e que aqueles que não concordam com suas propostas são obsidiados governados por “espíritos da Trevas” ou “magos negros”: “Outra forma de atuação é fascinando os líderes religiosos para crerem-se os únicos detentores da verdade e, assim, lutarem contra seus irmãos no campo das ideias. Vemos claramente essa posição entre alguns encarnados que respondem pela própria Doutrina Espírita. Eles trabalham ferrenhamente contra o processo de união religiosa até mesmo com relação aos espíritas universalistas, seus irmãos de crença.Esses pobres fascinados rechaçam livros espíritas que contestam as suas posições dogmáticas, acreditando serem os donos exclusivos da verdade. Os espíritos das Trevas então realizam um trabalho de indução mental para que eles acreditem que seus irmãos, que pensam de forma mais abrangente e menos sectária, estão fascinados ou envolvidos por entidades maléficas, em uma total inversão do que realmente ocorre. O objetivo dos magos negros é sempre prejudicar os trabalhadores da Espiritualidade, os quais consideram seus “inimigos mortais”. Logo, atividades que visem a prejudicar o trabalho de união das crenças religiosas, de conscientização para o período de transição planetária e do trabalho de esclare¬cimento para a Nova Era, são a meta principal desses irmãos ainda dominados pelas forças do mal”.
Realmente já tratamos do tema no artigo “Nos Descaminhos da Fascinação“. O leitor poderá ver quais são alguns dos sintomas desse tipo de obsessão, e certamente notará que indivíduos que creem na existência de crianças índigo, planeta chupão, apometria, poder curador de cristais e objetos materiais, profecias mirabolantes e aterrorizantes, intraterrestres, ETs que implantam chips em seres humanos, terapias exóticas e milagreiras, entre outras teorias esdrúxulas e sem qualquer respaldo, realmente só podem abrir brechas a espíritos galhofeiros e mistificadores que se esforçam em afastar o indivíduo da realidade, alienando-o e expondo-o a uma posição ridícula, levando de roldão a própria Doutrina Espírita perante a opinião pública.
Acredito que, ao invés de alegarem perseguição gratuita, deveriam os “universalistas” aceitar o debate e análise dessas teorias, pois só quem realmente considera-se “dono da verdade” se fecha ao debate e enfeza-se quando questionado. Ademais, jamais um espírito superior agiria de tal forma, pois, segundo nos ensina a Doutrina Espírita, “Os maus Espíritos temem o exame; eles dizem: ‘Aceitai nossas palavras e não as julgueis.’ Se tivessem a consciência de estar com a verdade, não temeriam a luz. O hábito de escrutar as menores palavras dos Espíritos, de pesar-lhes o valor, distancia forçosamente os Espíritos mal intencionados, que não vêm, então, perder inutilmente seu tempo, uma vez que se rejeite tudo o que é mau ou de origem suspeita. Mas quando se aceita cegamente tudo o que dizem, que se coloca, por assim dizer, de joelhos diante de sua pretensa sabedoria, fazem o que fariam os homens – disso abusam.” (Allan Kardec, Escolhos dos Médiuns, Revista Espírita, fevereiro de 1859)

4– Insistindo na divulgação de mensagens atemorizantes sobre hecatombes causadas pela suposta aproximação de um astro intruso, o espírito Hermes corrige a data do “fim dos tempos”. Enquanto Ramatis, nos anos de 1950, asseverou que o mundo não passaria do ano 2000 sem que dois terços da humanidade perecesse e a Terra fosse destruída por uma série de eventos catastróficos, o espírito Hermes, através de Roger Bottini, afirmou em 2002: “Esses períodos de transição abrangem em torno de cem anos do calendário terreno, sendo que o atual iniciou-se na segunda metade do século passado e deverá ser concluído até o final deste século“. Vemos, daí, que como as previsões não se cumpriram, tratou-se logo de mudar as datas, empurrando-as para frente – bem típico das seitas apocalípticas.

5– Não satisfeito em demonizar os espíritas que não concordam com as ideias excêntricas que divulga, o espírito “universalista” Hermes não perdoa sequer uma grande personagem: Maria Madalena. Segundo ele, a discípula de Jesus, também conhecida como Maria de Magdala, teria sido usada pelo que os “universalistas” chamam de “Astral Inferior” e por “magos negros” – termos não aceitos e não constantes da Doutrina Espírita – para tentar seduzir e desvirtuar Jesus, com a intenção de “prejudicar os sagrados projetos do Alto”.
Essa teoria não encontra respaldo nem nos textos bíblicos, nem em estudos sobre o Jesus histórico. Consta dos Evangelhos que Maria Madalena acreditava que Jesus Cristo realmente era o Messias. (Lucas 8:2; 11:26; Marcos 16:9). Madalena esteve presente na crucificação e no funeral de Cristo, juntamente com Maria de Nazaré e outras mulheres. (Mateus 27:56; Marcos 15:40; Lucas 23:49; João 19.25) (Mateus 27:61; Marcos 15.47; Lucas 23:55). No sábado após a crucificação, teria saído do Calvário rumo a Jerusalém com outros crentes para poder comprar certos perfumes, a fim de preparar o corpo de Cristo da forma como era de costume funerário. Teria permanecido na cidade durante todo o sábado, e no dia seguinte, de manhã muito cedo, “quando ainda estava escuro”, foi ao sepulcro, achou-o vazio, e recebeu de um anjo a notícia de que Cristo havia ressuscitado e foi-lhe dito que devia informar tal fato aos apóstolos. (Mateus 28:1-10; Marcos 16:1-5,10,11; Lucas 24:1-10; João 20:1,2; compare com João 20:11-18). Em Lucas 8:2, faz-se menção, pela primeira vez, de “Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios”. No entanto, não há qualquer fundamento bíblico para considerá-la como a prostituta arrependida dos pecados que pediu perdão a Cristo; também não há nenhuma menção de que tenha sido prostituta.Este episódio é frequentemente identificado com o relato de Lucas 7:36-50, ainda que não seja referido o nome da mulher em causa. Há, inclusive, “O Evangelho de Maria Madalena”, que traz uma nova interpretação de quem teria sido Maria de Magdala. Segundo este evangelho, ela teria sido uma discípula de suma importância à qual Jesus teria confidenciado informações que não teria passado aos outros discípulos, sendo por isso questionada por Pedro e André. Ela surge ali como confidente de Jesus, alguém, portanto, mais próximo de Jesus do que os demais. Em trechos do citado evangelho, consta o que é um claro desmentido à tese dos “universalistas”: “O apego à matéria gera uma paixão contra a natureza. É então que nasce a perturbação em todo o corpo; é por isso que eu vos digo: Estejais em harmonia… Se sois desregrados, inspirai-vos em representações de vossa verdadeira natureza. Que aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça. Após ter dito aquilo, o Bem-aventurado saudou-os a todos dizendo: Paz a vós – que minha Paz seja gerada e se complete em vós! Velai para que ninguém vos engane dizendo: Ei-lo aqui. Ei-lo lá. Porque é em vosso interior que está o Filho do Homem; ide a Ele: aqueles que o procuram o encontram. Em marcha! Anunciai o Evangelho do Reino.”

“Pedro disse: “O Salvador realmente falou com uma mulher sem nosso conhecimento? Devemos nos voltar e escutar essa mulher? Ele a preferiu a nós?”. E Levi respondeu: “Pedro, você sempre foi precipitado. Agora te vejo lutando contra a mulher como a um adversário. Se o Salvador a tornou digna, quem és tu para rejeitá-la? Certamente o Salvador a conhece muito bem. Foi por isso a amou mais que ama a nós”.”

6– Ainda incorrendo nos caminhos tortuosos das pseudorrevelações na tentativa de passar uma pretensa superioridade espiritual, o espírito Hermes, discípulo de Ramatis, afirma que “a velocidade da luz é entendida pelos cientistas humanos como o meio mais rápido de se viajar no espaço sideral. E eles estão corretos, dentro dos limites físicos“. Em setembro de 2011, no entanto, foi descoberta a existência de partículas sub-atômicas (neutrinos) mais rápidas do que a luz.

7– Quando são citados trechos dos livros da Codificação Espírita, o desconhecimento parece ser ainda maior. O espírito Hermes, no capítulo XII, afirma que o espírito é criado “puro e ignorante”, e não “simples e ignorante”, o que é totalmente diferente. Mais adiante, diz que foi Kardec o criador da definição de “perispírito”, enquanto que, na verdade, foram os Espíritos que a transmitiram a Kardec no item 93 de “O Livro dos Espíritos”. Aliás, esse é um erro comum por parte dos “universalistas”, que para reforçarem a tese de que o Espiritismo estaria ultrapassado, geralmente imputam ao Codificador a autoria dos ensinamentos, e não aos Espíritos Superiores que, de fato, responderam aos questionamentos elaborados pelo professor francês.

Prosseguiremos, em novos artigos, a analisar as proposições “universalistas” à luz do Espiritismo. Aguardem.

Índice dos Tópicos novembro 4, 2011

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Para facilitar a visualização e o acesso aos tópicos deste Blog, segue abaixo o índice contendo os links dos mesmos. Lembramos que o conteúdo deste blog não é uma reprodução do livro “Ramatis, Sábio ou Pseudo-Sábio?” (foto ao lado), e sim um trabalho de complementação e ampliação, com artigos inéditos.

1Objetivo deste Espaço

2Breve Resumo de Algumas Diferenças

3Kardec e o Perigo dos Espíritos Pseudo-Sábios

4Os Livros de Ramatis são Confiáveis?

5Herculano Pires e Ramatis

6Ary Lex e Ramatis

7O Artigo de Sérgio Aleixo sobre o Ramatisismo

8Catastrofismo Aparvalhante: as Previsões Apocalípticas que não se Cumpriram

9A Escala Espírita e a Definição de Espírito Pseudo-Sábio

10Ramatis, segundo a Crítica Literária do Sr. José Passini

11Erasto, os Falsos Profetas e o Critério Espírita

12Ramatis e o Planeta Marte

13Ramatis e o Presidente do Brasil

14Vianna de Carvalho (espírito) e a Proposta Eclético-Orientalista

15Ramatis, Pietro Ubaldi, Roustaing e Edgard Armond, por Cirso Santiago

16As Propostas de Atualização Doutrinária com Tendências Sincréticas

17Elucidações Importantes

18Ortodoxia e Heterodoxia

19À Feição de Seita Apocalíptica

20Férias em Phobos e Deimos?

21Ramatis e os Intraterrenos

22Pareceres à obra “Ramatis, Sábio ou Pseudo-Sábio?

23Onde Está o Planeta Chupão de Ramatis?

24Ramatis é Espírita?

25Espiritismo, Astrologia e Ramatis

26O Espiritismo e a Questão Vegetariana

27Movimento Espírita: “Alvo das Investidas das Sombras Organizadas”

28Utilidade Pública: Incensos e Defumadores fazem mal à Saúde

29Espiritismo sim, Kardecismo não

30Planeta “X”, Chupão ou Nibiru: Respondendo a um leitor ramatisista

31Ramatis dita Ficção e não realidade, assim como Hollywood

32O Que Está por Trás da Apometria

33Emmanuel referenda Ramatis?

34A Necessidade de se conhecer o grau de elevação dos Espíritos

35Divaldo apóia Ramatis…Mas, e daí?

36Rizzini descreve Ramatis, sem meias palavras

37Ramatis e a Lei de Reprodução

38Ramatis e o Espiritualismo Eclético

39Uma Tese por demais “Cabeluda”

40Terremotos Recentes e Histerias Apocalípticas

41O Que Não é Espiritismo

42Os Cavalos de Tróia do Espiritismo

43Nos Descaminhos da Fascinação

44Ramatis é autor não espírita, por Jávier Godinho

45Um Apelo de Kardec

46Movimento Espírita e Capacidade Crítica

47Os Efeitos do Ecletismo e da Heterodoxia no Movimento Espírita Francês

48Luz e Treva – Castro Alves

49Universalismo Crístico ou Misticismo antiespirítico?

50Fraternidade sim, Sincretismo não

51Artigo Investigativo: Ramatis pode nem existir

52Insistindo nos mesmos Erros

53Saint Germain, Novo “Governador do Planeta” ou apenas um Bon Vivant?

Artigo investigativo: Ramatis pode nem existir outubro 12, 2011

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Não é de hoje que muitos que acompanharam e ainda acompanham os ditados atribuídos a um espírito conhecido como “Ramatis” cogitam da hipótese do mesmo sequer ter existido. Tal possibilidade, inicialmente, não nos pareceu digna de análise, mas como temos a obrigação de investigar em constante busca pela verdade, fomos atrás dos possíveis sinais que indicassem ser esta uma hipótese provável.

Surpreendentemente, na medida que fomos avançando em nossa pesquisa, verificamos que há muitas evidências que indicam ser Ramatis e seus ditados, especialmente aqueles constantes das obras do “médium” Hercílio Maes, um reflexo, uma cópia das ideias abraçadas pelo citado médium.

Vejamos alguns pontos importantes a serem analisados:

1 – Hercílio Maes, o primeiro indivíduo a afirmar receber mensagens desse “espírito oriental”(?), veio a se dizer “espírita” somente após a publicação dos livros atribuídos a Ramatis, em cujas fichas catalográficas constam como sendo “espíritas”. Antes disso, o mesmo afirmava que era adepto da Teosofia, doutrina que, mais adiante, verificaremos que possuirá todos os seus principais postulados defendidos nas obras atribuídas ao espírito Ramatis.

2 – Hercílio Maes adotou, enquanto esteve encarnado, uma postura perante as religiões e doutrinas idêntica àquela propugnada por Ramatis: além de Teosofista, como dissemos, também era Rosacruciano, depois tornando-se “espírita”, promovendo uma miscelânea idêntica a que Ramatis incentiva em seus livros a título de “universalismo“.

3 – Hercílio Maes era um vegetariano radical, daqueles que considerava grave delito espiritual o consumo de carne. Tal noção foi igualmente repetida à exaustão em seus livros “psicodatilografados”, o que não verificamos nas obras de outros médiuns que afirmam ser intermediários de Ramatis. Leadbeater, um dos autores teosóficos mais mencionados por ele nos rodapés de seus livros, era igualmente radical defensor do vegetarianismo.

4 – Tal qual informamos acima, Hercílio Maes dizia receber as mensagens de Ramatis através da inspiração, sendo que não se utilizava de lápis e papel, e sim de uma máquina datilográfica, para transcrever tais mensagens advindas, segundo ele, de sua mediunidade inspirativa.

No entanto, segundo “O Livro dos Médiuns” (cap. XV, item 182), “médium inspirado é toda pessoa que recebe, seja no estado normal, seja no estado de êxtase, pelo pensamento, comunicações estranhas a suas ideias pré-concebidas. Ora, assim sendo, falta em Hercílio Maes justamente esta característica fundamental da mediunidade inspirada, modalidade de mediunidade intuitiva, que é a desconexão entre as ideias do médium e as do espírito comunicante. Não é possível distinguir, como verificaremos mais adiante, o pensamento de um e de outro, porque o segundo repete ipsis literis as opiniões e ideologias do primeiro, o médium. Os ditados atribuídos a Ramatis, ao contrário do que se prevê e espera na mediunidade inspirada, não estavam fora dos limites dos conhecimentos e capacidades do médium. (Ver LM, Cap. XV, item 180)

5 – Outro fator digno de estranheza é o histórico atribuído às pregressas encarnações de Ramatis. Afirmava Hercílio Maes que Ramatis teria sido um instrutor em um santuário iniciático na Indochina do século X d.C, falecendo ainda cedo. Em vida no século IV teria participado dos acontecimentos narrados no poema hindu Ramaiana, o que não parece fazer sentido uma vez que esses contos épicos hindus são puramente alegóricos, não se ocupando nem de fatos, nem de personagens reais. Além disso, não há qualquer registro histórico ou tradição que sequer mencione a existência do suposto grupo iniciático fundado por um instrutor chamado Rama-tys. Este, portanto, ao que parece, nada mais seria do que o alterego (do latim alter=outro, egus= eu) de Hercílio Maes, que para dar credibilidade e anonimato à autoria de seus escritos, em dado momento, propositalmente ou não, “cria” uma entidade espiritual ao qual delega sua representação.

Notemos, agora, as notáveis semelhanças entre o que afirma Ramatis e os conceitos da Teosofia, doutrina abraçada pelo médium Hercilio Maes.

1 – A tese da elevação do eixo da Terra

Um dos carros-chefe dos livros de Hercílio Maes/Ramatis, que praticamente nem é abordado em livros de outros médiuns daquele espírito, é a tese de que a Terra sofreria uma elevação de seu eixo, causando uma série de calamidades e transformações nas condições de vida na Terra. Tal teoria não é nova. A obra intitulada “A Doutrina Secreta” (1888), de Helena Blavatsky, co-fundadora da Sociedade Teosófica, já a defendia e atribuía sua origem a “ensinamentos antigos”. Tal qual Ramatis reproduziria em seus livros, Blavatsky relata que acontecimentos igualmente assombrosos no passado teriam dado fim às mitológicas Atlântida e Lemúria, berços de sociedades hiper evoluídas.

2 – Jesus e Cristo como entidades distintas

A afirmação de Ramatis, inteiramente contrária ao que ensina a Doutrina Espírita, de que Jesus fora um médium de Cristo, não é nova. Novamente verificamos que é no Teosofismo que originalmente encontramos a defesa dessa tese. O Teosofismo afirma que Jesus e Cristo são pessoas distintas e que Cristo usou o corpo de Jesus quando este abandonou o seu corpo. Infelizmente, como boa parte dos “espíritas” não conhece a Codificação, a “revelação” de Ramatis pareceu, nos idos dos anos 50, inteiramente crível e doutrinariamente correta.

3 – Vocábulos utilizados na Teosofia

Todos os termos consagrados pela Teosofia estão presentes nas obras de Ramatis, em detrimento dos termos espíritas, comprovando aí a intrínseca relação do médium com a Teosofia, e não com o Espiritismo. Alguns desses termos são: “chakra”, “karma”, “corpo astral”, “plano astral”, “miasmas astralinos”, etc. O mesmo ocorre com relação a algumas concepções relativas à Criação, como o “Manvantara” (período de tempo do ciclo de existência dos planetas em que ocorre atividade que dura, segundo o cômputo dos Brâmanes, 4.320.000.000 de anos), e o “Ciclo de Brahma”, mencionados e descritos no livro “Mensagens do Astral” e em outras obras atribuídas a Ramatis escritas por Hercílio Maes. Uma repetição sistemática daquilo que se estuda na Teosofia.

4 – Bibliografia indicada

É comum verificarmos nos rodapés dos livros de Hercílio Maes/Ramatis menções e estímulo à leitura de livros teosóficos, como os de C.W. Leadbeater e Annie Besant. Vemos daí, mais uma vez confirmada, a ligação entre o médium e as ideias teosóficas, reproduzidas em suas obras e atribuídas a um espírito de nome Ramatis.

5 – Superioridade Oriental

Também está presente nas obras de Hercílio/Ramatis uma constante alusão à uma pretensa superioridade das doutrinas orientais e de seus adeptos e representantes, tal qual nas obras teosóficas. Ramatis, da mesma maneira, chega a afirmar que o Espiritismo desaparecerá caso não sorva os inesgotáveis ensinamentos dos movimentos orientalistas.

6 – A Vida no Planeta Marte

Mais um carro-chefe das obras de Ramatis em que verificamos enorme semelhança com obras teosóficas. Mais uma vez, a suposta dupla Hercílio-Ramatis expõe uma posição teosófica e a apresenta como uma verdade espírita e/ou científica. Hercílio-Ramatis novamente retira das obras do teósofo Leadbeater o conteúdo para seus escritos psicodatilografados, e, o que é pior, apresentando-as como suas e confundindo o meio espírita, principalmente os que não aprofundaram conhecimentos na Codificação. A descrição de Marte feita por Hercílio/Ramatis é idêntica àquela dada anos antes por Leadbeater no livro “Vida em Marte segundo a Teosofia”. Confiramos:

1 – Marte não seria um planeta inóspito; tão pouco seria desabitado. Menor que a Terra, Marte seria mais avançado em termos “astrofísicos” (vemos que até a terminologia utilizada é a mesma);

2 – Seu solo seria fértil e teria exuberante vegetação. A população atual, pouco numerosa, ocuparia as regiões equatoriais, onde a temperatura seria mais elevada e ainda existem reservas de água. O grande sistema de canais que pode ser observado pelos astrônomos da Terra seriam muito antigos, estaria desativado e teria sido construído, por gerações passadas, a fim de aproveitar o degelo anual das camadas de gelo que ocorria na antiguidade marciana. Os canais ativos, segundo Leadbeater e Hercílio-Ramatis, atualmente, não são visíveis para os telescópios terrenos. Eventualmente, um cinturão verde poderia ser visto ao longo da área habitada, na estação em que a água flui pelos dutos. A vida em Marte dependeria dessa estação tal como o Egito dependeu, no passado e ainda hoje, das enchentes do Nilo. Esta parte do planeta possuiria florestas e campos cultivados que somente podem ser debilmente visualizados pelos terráqueos quando a posição de Marte se torna relativamente mais próxima da Terra. Leadbeater afirma, ainda, que em Marte o Sol parece ter a metade do tamanho que tem quando visto da Terra. Apesar disso, na porção habitada do planeta o clima seria agradável com temperaturas diurnas em torno de 70 graus Fahrenheit (33º Centígrados) e noites frias. Nos céus de Marte, quase nunca há nuvens. Também seriam raríssimas as chuvas ou precipitação de neve. As variações climáticas praticamente não existiriam. Tudo isso é repetido quase que ipsis literis na obra de Hercílio Maes;

3 – Hercílio-Ramatis simplesmente repetem as “informações” de Leadbeater na obra “A Vida no Planeta Marte e os Discos Voadores”, e afirmam que a aparência dos marcianos não seria muito diferente da nossa a não ser pela estatura. Os mais altos chegariam a 1,65m de altura e teriam a caixa torácica muito desenvolvida. Toda a população marciana seria constituída de uma só raça sem grandes diferenças aparentes exceto, como entre nós, o fato de alguns serem louros e outros morenos. Alguns possuem a pele amarelada e os cabelos negros; a maioria, porém, tem cabelos louros e olhos de tonalidade azul ou violeta. Suas roupas seriam coloridas e brilhantes e ambos os sexos trajam vestimentas semelhantes, túnicas longas feitas de material leve. Geralmente, andam descalços mas, ocasionalmente, usam sandálias metálicas fixadas por tiras na altura dos tornozelos.

Tal qual lemos na obra de Leadbeater, Hercílio-Ramatis afirma que os marcianos apreciam as flores que existiriam em grande variedade no planeta; as cidades seriam planejadas nos moldes de um jardim. Suas casas, estruturadas em módulos padronizados, seriam cercadas de canteiros floridos e possuiriam paredes transparentes e coloridas, feitas de material semelhante ao vidro que permitiriam a visão das flores no exterior embora, do lado de fora não se possa ver o que acontece dentro das residências. As portas seriam feitas de metal. Uma única língua seria falada em todo o planeta.

Assim como Hercílio-Ramatis afirmam na obra “A Vida no Planeta Marte…”, Leadbeater disse ter obtido suas informações com visitas ao local, feitas “espiritualmente”. Em nosso ponto-de-vista, uma afirmação feita com o fito de passar credibilidade.

Conclusão

O prezado leitor tirará suas conclusões, sendo que apresentamos esse tese tendo em vista as enormes e evidentes semelhanças entre as ideias teosóficas, particularmente as contidas nas obras de Leadbeater, e os conceitos e informações contidas nas obras cuja autoria é atribuída ao espírito Ramatis. Cabe notar, também, que boa parte de tais ideias não são repetidas em livros psicografados por outros médiuns de Ramatis, que inclusive já fizeram análises atribuindo tais discrepâncias a uma suposta interferência anímica de Hercílio Maes.

Portanto, ao que parece, não é possível saber, ao certo, a quem pertence a autoria dos livros de Hercílio Maes: se ao médium, que teria passado para o papel, coincientemente ou não, opiniões suas advindas da leitura de obras teosóficas, ou se ao Espírito, que, de qualquer forma, teria feito o mesmo, atribuindo a si toda a autoria. Poderíamos, inclusive, chegar ao ponto de duvidar que realmente exista um espírito chamado Ramatis, já que não há qualquer traço indicativo ou registro histórico que aponte que o mesmo tenha alguma vez passado pela Terra.

Creio estar na hora de não perdermos mais tempo com suposições e teorias que em nada acrescentam ao Espiritismo. Pelo contrário, tais teorias meramente individuais e personalistas, advindas de certos espíritos e médiuns, que contrariam a Codificação Espírita e que não respeitam o princípio da concordância, só promovem a confusão e lançam o Espiritismo ao ridículo, tornando-o alvo fácil das investidas de seus inimigos ocultos e declarados.

Não fosse pelo esforço de alguns verdadeiros apóstolos do Espiritismo no passado a alertar para os perigos de se aceitar tudo que venha do mundo espiritual, com certeza teríamos um Movimento Espírita ainda mais afastado das suas bases e envolto em um emaranhado de distorções e desvios.

Trabalhemos, pois, para que o Espiritismo passe a ser melhor compreendido, começando de nós mesmos com a tarefa que temos de sermos divulgadores fiéis e responsáveis.

Adquira a obra "Ramatis, Sábio ou Pseudo-Sábio?" com desconto setembro 14, 2011

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Decidimos contribuir com a Editora EME na comercialização do livro “Ramatis, Sábio ou Pseudo-Sábio?” (foto acima) e estaremos enviando o mesmo para nossos leitores, em qualquer parte do Brasil, pelo valor promocional de R$12,00 (incluindo o frete). Os interessados deverão depositar o valor na conta poupança número 31617-1/500 do Banco Itaú, agência 4385 (em nome de Artur Felipe de A. Ferreira) ou através da Caixa Econômica Federal, agência 0186, código 013, conta nº 00343209-7 (em nome de Victor Gibaja de Azevedo Ferreira) e enviar um e-mail avisando quanto ao depósito, assim como os dados para postagem (nome e endereço). O nosso e-mail é: arturfelipeazevedo@msn.com.

Esta promoção é por tempo limitado e até quando durar nosso estoque.

Aqui transcrevemos alguns pareceres à referida obra, a cujos autores agradecemos pela bondade e boa-vontade com que gentilmente expressaram suas abalizadas opiniões:

Celso Martins – Jornalista, professor de Biologia e Física, palestrante e escritor espírita com mais de 30 obras publicadas. Foi prefaciador de “Ramatis, Sábio ou Pseudo-Sábio?”

“Vale a pena ser publicado. Tranquilamente -e bem documentado- você coloca tudo nos devidos lugares. Deve ser lançado para que o povo medite e tire as suas conclusões.(…)Eu acho o povo deva ser alertado,embora você, Artur, vá se indispor com os fanáticos. Mas meu pedido: publique já!” (Em carta datada de 08/05/1996)

“Um ensaio maduro. Uma análise desapaixonada e muito bem feita, pedindo-se a quem leia as obras do Espírito Ramatis apenas isto: reflexãoserena, ponderação tranquila e fé racional, seguindo os exemplos e as recomendações de Kardec”.(Comentário presente na contracapa da obra)

Sérgio Fernandes Aleixo – Professor de Português e Literatura,expositor e escritor, atualmente vice-presidente da Associação de Divulgadores do Espiritismo do Rio de Janeiro (ADE-RJ)

“Uma aplicação verdadeiramente prática, exemplificada, da metodologia kardeciana para lidar com o Além-túmulo, aferir o alcance das afirmações dos espíritos e o lugar destes na hierarquia espiritual. Na controvérsia respeitosa encetada pelo corajoso e competente autor, brilham as luzes da razão e do bom-senso, aquelas que também iluminaram a trilha vitoriosa de Kardec em seus inauditos diálogos com o Invisível”.

Dulcídio Dibo – Professor universitário, expositor e autor de diversas obras doutrinárias

“Parabéns pelo seu precioso livro. É um livro profundo em que analisa diversas obras que tratam sobre o problemático Ramatis. É em essência uma verdadeira tese sobre Ramatis. Podemos considerá-lo como literatura espírita chamada de ‘religiosidade de reflexão’, onde, em estudos profundos, procura esclarecer a indagação: ‘Ramatis, sábio ou pseudo-sábio?’.(…) Parabéns. Continue estudando a Doutrina Espírita em seu tríplice aspecto. Fuja do Misticismo Popular e do Cientificismo Vulgar que, infelizmente, atinge os que não conhecem a essência doutrinária.”(Em carta datada de 31/05/1996)

Hilda Fontoura Nami – Professora de Literatura, revisora e escritora

“Livro excelente, de tese muito bem elaborada. O autor deve ser incentivado a escrever mais. Sua linha de estudo é bem conduzida e seu desempenho é dos melhores, raro de ser encontrado.”(Comentário constante da contracapa do livro)

Erasto de Carvalho Prestes – Professor e escritor

“Levado por sua vocação de grande pesquisador, e calcado nos ensinamentos colhidos nas obras da Codificação, Artur pôde produzir um trabalho realmente excelente de desmistificação,de desmascaramento, de separação do joio do trigo, colocando as coisas nos seus devidos lugares.(…)Nossa opinião, franca e sincera,é que alcançou plenamente esse objetivo.(…)”(Em carta datada de 26/03/1996)

Antônio Plinio da Silva Alvim – Fundador e dirigente (já desencarnado) da Sociedade Espírita Ramatis, na Tijuca, Rio deJaneiro

“É uma obra maravilhosa, acho-a oportuna para um livro.”(Em carta enviada em 27/01/1993, após ler um esboço do livro)

Iso Jorge Teixeira – Médico psiquiatra, professor, escritor e articulista espírita

“Se (…) quiser conhecer a relação(ou falta de relação) entre Espiritismo e Ramatisismo, que leia o livro do nosso confrade Artur Felipe de A.Ferreira, intitulado ‘Ramatis,Sábio ou Pseudo-Sábio?’ – Editora EME (…)” (Em artigo publicado no site Terra)

Vitor Hugo S. da Silva – Professor, expositor e diretor da Cruzada Espírita Paulo de Tarso, no Rio de Janeiro – RJ

“Um ponto fundamental da obra começa pelo título, em que interroga sem afirmar ou determinar coisa alguma, deixando o leitor livre para responder, concluir e ficar com a verdade que lhe convier. Contudo, à luz do Espiritismo, parâmetro fundamental para qualquer estudo de análise isenta e imparcial, deixa o leitor à vontade. As dissertações quanto às mensagens do espírito em foco(Ramatis) seguem uma sequência em que podemos verificar as incoerências e discrepâncias quanto à Doutrina Espírita. Concluindo, podemos destacar, ao estudioso sério, que determinados pontos defendidos por médiuns ou espíritos desencarnados devem ser criteriosamente colocados à luz da razão e do bom-senso, sempre.”

Lilian Silva, estudante de Ilhabela-SP, em missiva datada de 27 de novembro de 1998

“Quero dizer-lhe que há muito não via um trabalho contemporâneo tão bem fundamentado e elaborado, ainda mais vindo de um autor jovem como você. Nesses tempos em que a falta do hábito de leitura e estudo de nosso povo, aliado à tendência de mesclar várias culturas, contribuindo para confundir e deturpar a Doutrina Espírita, é um consolo ler um livro como o seu.”

Fraternidade sim, Sincretismo não agosto 13, 2011

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Vez por outra surge alguém ou algum grupo atacando a coerência espírita e defendendo certas ideias de fundo ecumenista dentro e fora do movimento espírita. Alegam eles que o Espiritismo – e consequentemente os espíritas – devam estar “abertos” a outras concepções e ensinos, sem o qual correm o risco de tornarem-se intolerantes e antifraternos, e, portanto, em dissonância com o que prega a Doutrina.

Nada mais falacioso.

Não devemos confundir fraternidade e tolerância com ecumenismo, ao qual os ramatisistas, aliás, deram erroneamente outro nome, o de “universalismo”. O que chamam eles de “universalismo” não passa de sincretismo, fenômeno bastante presente e comum na cultura brasileira. A definição de sincretismo é de “uma fusão de doutrinas de diversas origens, seja na esfera das crenças religiosas, seja nas filosóficas”, exatamente aquilo estimulado por Ramatis e seus simpatizantes.

No caso da Doutrina Espírita, obviamente reconhecemos alguns pontos em comum com outras correntes filosóficas e até mesmo com algumas crenças religiosas, porém analisando com mais profundidade tais similitudes, veremos que a visão espírita possui nuances próprias que as ligam a outros princípios não abraçados por essas outras filosofias e religiões. Evocar semelhanças sem considerar a Doutrina Espírita como um todo, mas em partes, certamente conduz a essas frustradas tentativas de comparação e adaptação.

Verifica-se daí que a confusão geralmente ocorre entre aqueles que ainda não compreenderam a Doutrina Espírita em profundidade, assim como não abarcaram em detalhes todos os seus princípios, confundindo-os com suas próprias concepções pessoais advindas de suas vivências em movimentos religiosos, geralmente no Catolicismo e na Umbanda.

A falta de leitura e estudo sistemático dos livros da Codificação Espírita, somado ao fato de que boa parte da população brasileira é constituída de analfabetos funcionais com grande dificuldade de interpretação de textos simples, só agravam a situação e dão armas àqueles que insistem que deva o Espiritismo assimilar ideias, práticas e conceitos estranhos ao seu corpo doutrinário.

Conscientes dessa realidade, espíritos pseudossábios e muitas das vezes mal intencionados, interessados na disseminação da confusão e do divisionismo, insistem nessa absurda proposta de desfiguração do Espiritismo, através de ditados repletos de sentimentalismo piegas e sem conteúdo, induzindo o leitor à ideia de que o espírita deva aceitar enxertias, à prática espírita, de ritualismos e cultos exteriores sem nenhuma fundamentação doutrinária e lógica, sob a alegação de que devamos estar “abertos” e dispostos a contribuir com o progresso e com uma suposta evolução do ideário espiritista. Mas, que evolução é essa que acaba por incentivar o retorno e/ou permanência das mentalidades em torno do pensamento mágico? “Pensamento mágico” significa interpretar dois eventos que ocorrem próximos como se um tivesse causado o outro, sem qualquer preocupação com o nexo causal. Por exemplo, se a pessoa acredita que cruzar os dedos trouxe boa sorte, ela associou o ato do cruzamento de dedos com o evento favorável subsequente e imputou um nexo causal entre os dois. Psicólogos já observaram que grande parte das pessoas é propensa ao pensamento mágico e, assim, o pensamento crítico fica frequentemente em desvantagem. O que se vê, mais comumente nas religiões cristãs dogmáticas tradicionais, são lideranças religiosas explorando essa tendência a fim de auferir vantagens, na medida em que estimulam os seus fiéis a procurarem resolver seus problemas por meio de promessas, ofertas em dinheiro, sacrifícios, etc. Já no espiritualismo esotérico e nas práticas feiticistas dos cultos afro-brasileiros, a solução da maioria dos problemas hodiernos estaria nas oferendas, no uso de talismãs, amuletos, realização de rituais, consagrações, etc. Embora, pois, se diferenciem quanto à forma, todas essas práticas são oriundas do pensamento mágico, ou, como diriam alguns, do misticismo.

Já asseverava Ary Lex que “no movimento espírita costuma haver uma certa condescendência para com as pequenas deturpações, condescendência essa rotulada como ‘tolerância cristã’. Estão errados. Tolerância deve haver para as falhas das pessoas, que devem ser esclarecidas e apoiadas, ajudando-as a saírem do ciclo erro-sofrimento. Tolerância com as pessoas, sim, com as deturpações, jamais”. E conclui: “É urgente e fundamental que todos aqueles que tiveram a ventura de entender o Espiritismo lutem, dia a dia, pela manutenção da pureza doutrinária.

O alerta de Ary Lex nada mais representa do que uma tentativa de convidar os espiritistas a manterem o pensamento mágico distante das práticas espíritas dentro e fora dos Centros.

A questão 554 de “O Livro dos Espíritos” corrobora essa posição. Confiramos:

P.: “Que efeito podem produzir fórmulas e práticas mediante as quais pessoas há que pretendam dispor do concurso dos Espíritos?”

R.: “(…) Todas as fórmulas são mera charlatanaria. Não há palavra sacramental nenhuma, nenhum sinal cabalístico, nem talismã, que tenha qualquer ação sobre os Espíritos, porquanto estes são só atraídos pelo pensamento e não pelas coisas materiais”. E continua mais adiante: “Ora, muito raramente aquele que seja bastante simplório para acreditar na virtude de um talismã deixará de colimar um fim mais material do que moral. Qualquer, porém, que seja o caso, essa crença denuncia uma inferioridade e uma fraqueza de ideias que favorecem a ação dos espíritos imperfeitos e escarninhos”.

Em “O Livro dos Médiuns”, é perguntado aos Espíritos Superiores:

“Certos objetos, como medalhas e talismãs, têm a propriedade de atrair ou repelir os Espíritos conforme pretendem alguns?

R.: “Esta pergunta era escusada, porquanto bem sabes que a matéria nenhuma ação exerce sobre os Espíritos. Fica bem certo de que nunca um bom espírito aconselhará semelhantes absurdidades. A virtude dos talismãs, de qualquer natureza que sejam, jamais existiu, senão, na imaginação das pessoas crédulas”.

O Codificador Allan Kardec comentou, concluindo e reiterando a total desvinculação do Espiritismo com o pensamento mágico propalado pelas religiões e crenças fetichistas:

“Os Espíritos são atraídos ou repelidos pelo pensamento e não por objetos materiais (…). Em todos os tempos os Espíritos superiores condenaram o emprego de signos e de formas cabalísticas; e todo Espírito que lhes atribui uma virtude qualquer ou que pretende dar talismãs que denotam magia, por aí revela a própria inferioridade, quer quando age de boa-fé e por ignorância, (…) quer quando conscientemente (…). Os sinais cabalísticos, quando não são mera fantasia, são símbolos que lembram crenças supersticiosas na virtude de certas coisas, como os números, os planetas e sua correspondência com os metais, crenças nascidas no tempo da ignorância e que repousam sobre erros manifestos, aos quais a ciência fez justiça, mostrando o que há sobre os pretensos sete planetas, os sete metais, etc. A forma mística e ininteligível de tais emblemas tem o objetivo de os impor ao vulgo (…), aquilo que não compreende.”

A seu turno, verificamos nas obras de Ramatis uma proposta inversamente contrária, constantemente presente em seus ditados, como podemos notar abaixo e em inúmeras passagens dos livros psicografados pelo médium Hercílio Maes:

“Rituais, mantras, sincronizações entre adeptos ou despertamento da vontade; o comando nas quais podereis alcançar o Cristo Planetário!”

“Os amuletos e talismãs, quando realmente dinamizados por magos experientes, obedecem aos mesmos princípios dos minerais radioativos, mas a sua ação é mais vigorosa e específica no campo etéreo-astral invisível aos sentidos humanos.”

“Há fundamento lógico e científico no preparo de amuletos e talismãs, quando isso é feito por meio de magos autênticos (…)”

“Há certos tipos de ervas cuja reação etérica é tão agressiva e incômoda,que torna o ambiente indesejável para certos espíritos, assim como os encarnados afastam-se dos lugares saturados de enxofre ou gás metano dos charcos.”

“Só as pessoas rudes ou confusas podem considerar a defumação benfeitora uma superstição ou dogma.”

“Os espíritos subversivos ou obsessores fogem espavoridos do ambiente onde atuam, quando a queima de pólvora é feita por médiuns ou magos experientes, pois alguns deles são bastante escarmentados em tais acontecimentos.”

Em outras passagens, Ramatis procura rebaixar o Espiritismo frente às crenças orientalistas:

“Da mesma forma, reconhecemos que há, entre o neófito espírita, exclusivamente submerso na sua doutrina, e o espiritualista afeito ao conhecimento iniciático, um extenso abismo de compreensão.”

Abaixo, vemos claramente a intenção de incentivar o sincretismo:

“Sem dúvida, apesar de o Espiritismo ser doutrina corporificada para libertar os homens das superstições e dos tabus infantis, ele pode estacionar no tempo e no espaço, tal qual acontece com a Igreja Católica. É acontecimento fatal, caso seus adeptos ignorem deliberadamente o progresso e a experiência de outras seitas e doutrinas vinculadas à fonte original e inesgotável do Espiritualismo Oriental.”

Herculano Pires, à época, reagiu corajosamente a esse tipo de proposta:

“Só um setor do conhecimento, nesta hora de transição, não necessita renovações, e esse setor é precisamente o Espiritismo. O que ele exige de nós não é renovação doutrinária, mas apenas expurgo de infiltrações espúrias nos Centros, produzidas pela leviandade de praticantes que se desvairam da orientação doutrinária, adotando atitudes, fórmulas e práticas antiquadas. (…) O terror místico proveniente de um longo passado religioso de mistérios e ameaças não tem mais razão de ser. Não obstante, encontramos no meio espírita um pesado lastro desse terror em forma de traumatismos inconscientes que geram comportamentos antiespíritas”.

Já dizia Bossuet: “O maior desregramento do espírito é crer nas coisas porque se quer que elas existam”.

Por nossa vez, diríamos que a superstição e as crendices são exemplos desse desregramento, doenças da alma, autênticas amarras que prendem o espírito às trevas da ignorância, conduzindo-o aos descaminhos advindos da fuga da realidade. Se há uma maneira dos falsos profetas da erraticidade e espíritos pseudossábios atacarem o Espiritismo é justamente desfigurando-o através do estímulo ao culto exterior, do pensamento simplista, da crendice, todos representantes do caminho mais fácil, porém inócuo, que tanto atrai aqueles indivíduos desinteressados em promover em si aquilo que realmente interessa, que é a transformação moral, que advém justamente do esforço e do avanço da inteligência, conforme puderam claramente ensinar os Espíritos Superiores nas questões 192, 365, 780 e 780a de “O Livro dos Espíritos”.

Dicas de boa literatura espírita junho 29, 2011

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Temos todos notado a enxurrada de livros antidoutrinários que vêm lotando as prateleiras de Centros e livrarias Brasil afora. Claro que cada um pode ler o que bem quiser, porém cabe sempre aos mais atentos informar que nem sempre as obras que são lançadas como sendo espíritas o são verdadeiramente, porque afrontam, sutilmente ou não, os mais elementares princípios da Doutrina Espírita. Infelizmente, há uma tendência – por pura ingenuidade e/ou desconhecimento – de se acreditar que toda obra mediúnica é confiável, ou seja, que deriva de uma fonte pura e que, consequentemente, está em conformidade com o que ensina o Espiritismo. Aqui mesmo neste espaço vimos que, no caso específico de Ramatis, não é isso que acontece.

Para ajudar nossos leitores a adquirem uma maior cultura espírita, relacionamos livros subsidiários de excelente qualidade que desenvolvem o pensamento espírita de maneira cristalina e fidedigna. Basta clicar no nome de cada um deles para baixá-los. Nem todas as obras que temos para sugerir encontram-se disponíveis para download. Recomendamos que, antes de tudo, estudemos e leiamos as obras da Codificação Espírita, não só uma vez, mas constante e incessantemente.

Boa leitura!

O Que é o Espiritismo” (Allan Kardec)
Viagem Espírita em 1862” (Allan Kardec)
Africanismo e Espiritismo” (Deolindo Amorim)
Agonia das Religiões” (J.Herculano Pires)
O Centro Espírita” (J.Herculano Pires)
Ciência Espírita” (J. Herculano Pires)
O Homem Novo” (J.Herculano Pires)
Evolução Espiritual do Homem” (J. Herculano Pires)
Introdução à Filosofia Espírita” (J.Herculano Pires)
A Pedra e o Joio” (J. Herculano Pires)
Revisão do Cristianismo” (J. Herculano Pires)
O Verbo e a Carne” (J. Herculano Pires)
Visão Espírita da Bíblia” (J.Herculano Pires)
Espiritismo e Materialismo” (Cairbar Schutel)
Espiritismo e Protestantismo” (Cairbar Schutel)
O Problema do Ser, do Destino e da Dor” (León Denis)
Síntese Doutrinária e Prática do Espiritismo” (León Denis)
A Reencarnação” (Gabriel Delanne)
Movimento e Doutrina” (Ivan René Franzolim)
Padre Quevedo e o Espiritismo – O Fim da Farsa” (Nazareno Tourinho)

Textos publicados na Revista "O Consolador" maio 28, 2011

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Tivemos a honra e a satisfação de termos artigos deste blog publicados na Revista Eletrônica “O Consolador“, que merece de todos os espíritas sinceros apoio pelo extraordinário trabalho realizado de divulgação da Doutrina Espírita.

Abaixo seguem os links dos textos publicados:

http://www.oconsolador.com.br/ano4/197/especial.html

http://www.oconsolador.com.br/ano5/211/artur_ferreira.html

http://www.oconsolador.com.br/ano5/214/artur_ferreira.html

http://www.oconsolador.com.br/ano5/217/artur_felipe.html

http://www.oconsolador.com.br/ano5/220/artur_ferreira.html

http://www.oconsolador.com.br/ano5/237/artur_felipe.html